Em alguns personagens, o apelido ganha mais notoriedade do que o próprio nome. Esse é o caso, por exemplo, do baiano Hernane, conhecido como Brocador por causa da vitoriosa passagem pelo Flamengo. Na ocasião, ele foi herói e artilheiro do título da Copa do Brasil de 2013. Natural de Bom Jesus da Lapa, interior da Bahia, Hernane só conseguiu se profissionalizar aos 21 anos, no Atibaia. Da quarta divisão paulista pulou para o São Paulo e teve Cotia como casa por algum tempo. Esteve emprestado para Rio Preto, Toledo, Catanduvense e Paulista até ser comprado pelo Paraná. Logo depois, chamou atenção do Mogi Mirim com 16 gols em 22 jogos. E foi com esse status de goleador que chegou ao Flamengo, por empréstimo, em 2012.
Naquele ano, foram apenas 14 jogos e três gols - sendo um que afastou o clube do possível rebaixamento no Brasileirão. Mas foi em 2013 que o atacante se consolidou e viu sua vida mudar. Hernane ganhou o apelido de Brocador durante um treinamento de finalização com os companheiros. O apelido virou identidade em uma temporada em que foi artilheiro do Carioca (12 gols), da Copa do Brasil (8 gols) e do Brasil (36 gols).
E, claro, se tornou um dos protagonistas do improvável título da Copa do Brasil, já que o clube iniciava o processo de reconstrução e não tinha o mesmo poder de investimento dos dias de hoje. Mas qual o ponto em comum de Hernane com o confronto entre Bahia e Flamengo, às 21h30 (de Brasília), na Arena Fonte Nova, pelo jogo de ida das quartas da Copa do Brasil?
Para a equipe do Flamengo vai ser muito ruim porque você perde seus dois centroavantes (Pedro e Gabigol) e o terceiro (Carlinhos) não pode jogar por já ter jogado a competição. Mas a gente sabe da força que tem o Flamengo, tanto dentro quanto fora de casa.




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