O imbróglio que envolve a última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado teve mais um episódio nesta terça-feira. Em Belém para uma visita de cortesia à Federação Paraense de Futebol (FPF), o presidente da CBF, José Maria Marin, negou que tenha recebido qualquer carta com pedido de antecipação financeira por parte da Portuguesa no valor de R$ 4 milhões.

– Existe a antecipação de cota. Sempre que eu recebo, encaminho ao departamento financeiro e departamento jurídico para as medidas. Eu posso garantir que, até hoje, essa carta, se chegou até a CBF, não chegou às minhas mãos. Isso é tudo o que eu posso falar nesse momento – disse o presidente da entidade máxima do futebol.

José Maria Marin também comentou sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a qual retirou pontos da Lusa – e culminou com o rebaixamento da equipe paulista à Série B

– e do Flamengo. Por outro lado, ele deixou escapar que não pretende alimentar a esperança de outros clubes que esperam por uma “virada de mesa” no Brasileirão da próxima temporada.

– Sou advogado e acredito que decisão judicial não se discute, apenas se cumpre. Como ainda existe uma pendência judicial em andamento, eu prefiro não me manifestar sobre o assunto, porém, também não quero alimentar as pretensões de alguns clubes. Minha função é defender os interesses da CBF e dos associados, com base na justiça – finalizou.