Procuradoria solicita relatório da PF sobre caso de Bruno Henrique no Flamengo

16/4/2025 08:45

Procuradoria solicita relatório da PF sobre caso de Bruno Henrique no Flamengo

Procuradoria solicita relatório da PF sobre caso de Bruno Henrique no Flamengo

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por supostamente ter forçado um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores. O caso será analisado também pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O procurador-geral do STJD, Paulo Emílio Dantas Nazaré, solicitou à Polícia Federal o compartilhamento de todo o relatório e as provas colhidas durante a investigação. A Polícia Federal já solicitou autorização da Justiça do Distrito Federal para compartilhar as informações com o STJD. Em novembro do ano passado, a Procuradoria decidiu pelo arquivamento do caso. Na ocasião, em nota, a Procuradoria dizia que o alerta (da Sportsradar, empresa contratada pela CBF para analisar possíveis casos de manipulação) "não apontava nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador". Desta vez, a Procuradoria vai analisar o relatório da Polícia Federal para eventualmente adotar as medidas necessárias dentro do âmbito desportivo.

Mais indiciados Além de Bruno Henrique, foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. Os três fizeram apostas. Há, também, um segundo núcleo de apostadores formado por Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos – são amigos de Wander, segundo as investigações. Bruno Henrique e seu irmão, Wander, foram indiciados no artigo 200 da Lei Geral do Esporte – fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado –, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão. Os demais foram indiciados por estelionato.

As investigações tiveram início em agosto do ano passado após operadores de apostas no Brasil relatarem movimentações suspeitas relacionadas ao cartão amarelo que Bruno Henrique tomou no jogo contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023, disputado em Brasília. Três casas de apostas soaram alertas. Uma delas apontou que 98% de todas as apostas de cartões daquela partida foram direcionadas para Bruno Henrique. Em outra, o percentual chegou a 95%. O atacante, que naquele campeonato havia sido advertido com cinco cartões amarelos em 22 jogos até então, entrou em campo pendurado contra o Santos. Naquela partida, Bruno Henrique foi amarelado nos acréscimos do segundo tempo após fazer uma falta em Soteldo quando o Flamengo já perdia por 2 a 1. Depois, reclamou e foi expulso pelo árbitro Rafael Klein.

O relatório da Polícia Federal deverá ser analisado agora pelo Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá pelo oferecimento de denúncia ou não.

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