Depois de quatro rodadas de Libertadores o Flamengo ainda não conseguiu mostrar algo próximo de sua capacidade na competição. Abriu o placar cedo diante do Central Córdoba na noite desta quarta, mas caiu muito de produção depois da metade da 1ª etapa. Cedeu o empate no início do 2º tempo. Não teve mais capacidade de criar ou se impor. Foi irreconhecível! A quantidade de erros técnicos do rubro-negro chamou a atenção. O gramado mais alto que o normal do Estadio Único Madre de Ciudades não pode ser o causador solo de tamanha imprecisão. Em determinados momentos o time carioca pareceu tentar controlar uma bexiga de gás em um campo de repleto de sabão. Poucos jogadores de safaram desta mediocridade. Precisa agora vencer LDU e Deportivo Táchira nas duas últimas rodadas no Maracanã para se classificar, e de preferência construir um bom saldo de gols. Se empatar uma das partidas, necessitará torcer por resultados bastante improváveis.
Omar de Felippe escalou quase a mesma equipe que venceu o Flamengo no Maracanã. Apenas Ivan Gómez, que voltava de lesão, começou no banco. Quagliata ganhou oportunidade no meio. Já Filipe Luís deixou Léo Ortiz e Alex Sandro entre os reservas, uma provável adminsitração de minutos deles. Danilo e Ayrton Lucas foram titulares. Bruno Henrique ficou com a vaga do desfalque Everton.
Para um time que encarava um cenário adverso no ambiente do estádio e na tabela de classificação, nada melhor do que abrir o placar em menos de dez minutos. Basicamente na primeira vez que o Flamengo teve o controle da bola e aproximação entre os jogdores perto da área adversária, produziu o gol. De la Cruz achou Gérson na entrada da área, às costas dos volantes adversários, e o camisa 8 só aparou para Arrascaeta sair de frente com Aguerre e marcar. O gol deu a tranquilidade necessária para entender qual seria o cenário da partida e se impor diante do Central, mas o Flamengo teve dificuldades para voltar a frequentar a área rival com regularidade.
Em alguns momentos os erros ocorriam mesmo sem a oposição de um adversário. Falhas técnicas, principalmente de Erick Pulgar e Wesley. Arrascaeta também pecou em jogadas simples e perdeu uma grande chance de ampliar o placar. Em uma das poucas bolas longas utilizadas pelos cariocas, Gerson ganhou um duelo e deixou o uruguaio na cara do gol, mas ele bateu fraco. Aguerre salvou o Central.
Faltava avançar! Incomodar a defesa local. Havia espaços a serem explorados nas costas da última linha argentina. Certamente isso também influenciou para que Juninho entrasse no lugar de Pedro no intervalo.
Logo depois foi a vez de Heredia cabecear para aumentar o volume ofensivo dos anfitriões. A posse de bola, que era infértil, mas chegou a passar dos 60% para os brasileiros, baiscamente se dividiu ao término do 1º tempo. O Central não teve sucesso na tentativa de acionar seus rápidos pontas em profundidade. A linha defensiva do Flamengo reagiu bem a isso e aos cruzamentos tentados na área.




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