O Flamengo celebrava o centenário da sua fundação em 1995. O ano simbólico exigia uma virada de chave, e a resposta da diretoria, em meio à situação financeira caótica, foi contratar dois reforços de peso. Depois do impacto da chegada Romário, o clube investiu na contratação de Edmundo no dia 19 de maio, há exatos 30 anos. O Animal era um dos jogadores mais badalados do país.
O final da história todo mundo conhece. Edmundo não vingou na Gávea e saiu ao fim da temporada, após nove gols em apenas 23 jogos, incluindo amistosos. O que aconteceu no meio do caminho para que o principal atacante em atuação no Brasil não vingasse no Flamengo? O ge conversou com o então presidente do clube, Kleber Leite, para recontar esta história.
"Nós tínhamos uma verba alocada, fruto de um desenvolvimento do Marketing, e havia uma discussão com relação à melhor aplicação. Se utilizaríamos para ajeitar um time, contratando três, quatro jogadores médios ou se contrataríamos o Edmundo, que era à época o melhor jogador em atividade no país. Prevaleceu a segunda hipótese, até porque criava-se uma expectativa de um ataque fantástico. Além dele, o Romário e o Sávio. Assim foi decidido", recordou Kleber.
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