O Flamengo está em negociações avançadas para a saída do atacante Michael, que pode deixar o clube nas próximas semanas. O jogador, que retornou ao Rubro-Negro em 2024 após passagem pelo Al-Hilal, tem um dos salários mais altos do elenco, recebendo R$ 1,5 milhão por mês. Sua saída representaria uma economia significativa nos cofres do clube. Michael tem contrato até dezembro de 2028, e o Flamengo comprometeria R$ 72 milhões em salários caso o atleta permaneça até o fim do vínculo.

O Al-Duhail, do Catar, é o principal interessado, mas outros clubes do Oriente Médio também sondam o brasileiro. A diretoria rubro-negra vê a negociação como uma oportunidade para aliviar a folha salarial. Apesar de ter contribuído para títulos como a Copa Betano do Brasil e o Carioca em sua segunda passagem, Michael não se firmou como titular. Em 2025, ele marcou apenas um gol em 17 jogos, desempenho abaixo do esperado para um jogador de seu custo. Sua saída abriria espaço para reforços ou a promoção de jovens da base.

O Flamengo não pagou multa rescisória para repatriar Michael em 2024, mas assumiu um compromisso financeiro de longo prazo. Agora, a prioridade é encerrar esse vínculo sem prejuízos, preferencialmente com uma venda que gere receita. O atacante, de 28 anos, ainda tem mercado no futebol árabe, onde já foi valorizado. Enquanto as negociações avançam, Michael segue à disposição do técnico Filipe Luís. Nesta quarta-feira (21), ele pode ser relacionado para o jogo contra o Botafogo-PB, pela Copa Betano do Brasil. O Flamengo lidera o confronto após vencer a ida por 1 a 0 e busca a classificação às oitavas de final.

Se confirmada a transferência, o Flamengo direcionará os recursos economizados para outras prioridades, como a renovação de contratos ou contratações. A saída de Michael também reduziria a concorrência no ataque, onde Pedro, Bruno Henrique e Luiz Araújo são as principais opções.

A torcida aguarda novidades sobre o futuro do atacante, que já foi ídolo em sua primeira passagem. Enquanto isso, o clube trabalha para fechar o ciclo de forma estratégica, equilibrando as finanças e o planejamento esportivo para os próximos anos.