Ex-vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz foi apresentado nesta terça-feira (3) como novo executivo de futebol do Clube do Remo. O dirigente assume o cargo que era de Sérgio Papellin, que deixou o Leão do Norte ao aceitar proposta do Fortaleza. Braz deixou o Rubro-Negro em dezembro, com o fim da gestão de Rodolfo Landim e a chegada do novo presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Ele terá a missão de levar o Remo de volta à elite do Campeonato Brasileiro; atualmente, a equipe ocupa a sexta posição da Série B.
Em entrevista coletiva, o executivo exaltou a grandeza do projeto e disse que a conexão com o estado do Pará influenciou na decisão de aceitar o convite. — Eu queria deixar claro que tenho uma relação com o estado do Pará antiga. Talvez as pessoas possam achar que eu esteja dizendo isso para ser politicamente correto, mas quem me conhece sabe que não sou assim. Eu tenho amigos aqui, que não são da diretoria do Remo, são amigos antigos, mas sempre tive relação com a cidade, sempre vim para cá. A grandeza do projeto e, principalmente, as pessoas envolvidas — declarou o dirigente.
Marcos Braz foi questionado sobre a diferença das situações financeiras de Remo e Flamengo. O executivo, porém, afirmou estar preparado e relembrou a primeira passagem dele pelo Rubro-Negro, entre 2004 e 2009. — Primeiro eu queria fazer uma lembrança, que isso é importante. Eu trabalhei em dois Flamengos. Eu trabalhei no Flamengo todo poderoso do mercado e trabalhei lá atrás. Em 2009, que era outro orçamento, outro Flamengo, o Flamengo foi campeão brasileiro depois de 18 anos.

Apresentado nesta terça-feira (3), Marcos Braz diz que já analisa possíveis contratações para o Remo. Segundo o executivo, o clube está analisando o melhor cenário para trazer reforços e avaliando nomes, seja para a janela do Mundial de Clubes ou para de meio de temporada. — Já estamos analisando o que podemos fazer. Essa janela é de ajustes, curta, de dez dias, em que você tem daqui a um mês uma janela mais extensa. Então, vamos analisar o que vamos fazer nesse primeiro momento e o que iremos fazer em um segundo momento. Vamos fazer as contratações com calma, tranquilidade, porque existe uma excepcionalidade nesse ano, que existe uma segunda janela um pouco mais na frente. Então, será cirúrgica essa primeira janela, para que a gente não traga jogadores que não vão responder dentro de campo — explicou o dirigente.
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