Ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, expressou sua insatisfação por ter sido excluído da denúncia do Ministério Público (MP-RJ) no caso do incêndio no Ninho do Urubu em fevereiro de 2019, que resultou na morte de dez jovens das categorias de base do clube. O dirigente foi retirado do processo devido à prescrição da pena prevista, já que completou 72 anos em março, ultrapassando o limite para a acusação.
Em entrevista ao Lance!, Bandeira de Mello afirmou que a exclusão foi prejudicial, pois tudo indicava que ele seria absolvido. Ele também alegou ter sido vítima de uma "trama covarde e irresponsável da investigação". Bandeira de Mello presidiu o Flamengo entre 2013 e 2018 e destacou que, ao final de seu mandato, os atletas da base do clube já haviam sido retirados do local, levantando dúvidas sobre a atuação do delegado no caso.

Nos dois últimos anos de sua gestão, o Flamengo recebeu multas por situação irregular da estrutura de contêineres, de acordo com o processo movido pela família de uma das vítimas. O clube também foi autuado várias vezes pela Prefeitura do Rio por funcionar sem o alvará necessário. O incêndio, causado por um problema no ar-condicionado, resultou na morte de dez jovens e feriu três jogadores.
Comentários do Facebook -