O Flamengo vive dias decisivos em relação ao futuro de Gerson, peça-chave no meio-campo rubro-negro. O jogador recebeu uma proposta considerada irrecusável do Zenit, da Rússia, e já teria aceitado os termos do contrato. A expectativa é que a transferência de Gerson seja oficializada após a disputa da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, onde o Flamengo representará o Brasil.
O Flamengo deve perder Gerson para o Zenit e já projeta lacuna no meio-campo. A iminente saída do camisa 8 não traz apenas um impacto financeiro — com o pagamento integral da multa rescisória —, mas também levanta um alerta dentro de campo: o que o Flamengo perde sem Gerson? Números do meio-campista? Apesar de seus números modestos em gols e assistências (1 gol e 3 passes decisivos em 25 jogos em 2025), Gerson é reconhecido por sua consistência e influência tática. No Campeonato Brasileiro, o volante acerta 87% dos passes no terço final do campo e tem 57% de aproveitamento nos duelos individuais. Já na Libertadores, além da solidez defensiva, tem média de 3 dribles certos por jogo, mostrando evolução no jogo ofensivo.

Outro diferencial é sua versatilidade. Gerson desempenha múltiplas funções — como segundo volante, meia mais avançado ou até mesmo ajudando na recomposição defensiva — com a mesma qualidade. Esse tipo de atleta, hoje, é raro no mercado.

Com a saída praticamente encaminhada, o técnico Filipe Luís terá um grande desafio: encontrar um substituto à altura. O atual elenco do Flamengo não conta com nenhum jogador com as mesmas características de equilíbrio, mobilidade e visão de jogo. Além disso, o mercado internacional também não oferece opções idênticas ao perfil do “Coringa”. A diretoria já estuda alternativas, mas a tarefa é complexa. A venda de Gerson pode significar não apenas a perda de um titular absoluto, mas de um modelo de jogo que passava por seus pés.
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