Bruno Henrique, atacante do Flamengo, enfrenta um novo episódio delicado fora dos gramados. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por suposto envolvimento em estelionato e fraude esportiva. O caso ganhou repercussão nesta semana.

Diferente de casos anteriores, o jogador não poderá fazer um acordo para evitar julgamento. Isso porque ele já firmou um termo semelhante em 2020, após ser flagrado com CNH falsa. À época, pagou R$ 100 mil para encerrar o processo. A ficha criminal do atleta impede uma nova transação penal com o MP. De acordo com a legislação, não é possível repetir esse tipo de acordo em caso de reincidência. Além disso, os crimes atuais têm penas que ultrapassam quatro anos de prisão.

Bruno Henrique foi alvo de investigação por supostamente usar documentos irregulares em um processo de registro esportivo. A acusação envolve possível fraude na transferência entre clubes. O jogador nega qualquer envolvimento direto. O Flamengo, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre o novo episódio. Internamente, o clube acompanha o caso com cautela, mas mantém o jogador à disposição da comissão técnica. A diretoria aguarda o desenrolar da denúncia.

Especialistas apontam que, caso condenado, o atleta poderá cumprir pena em regime fechado, dada a gravidade das acusações. A ausência de possibilidade de acordo também torna o processo mais complexo para a defesa do jogador. Agora, caberá à Justiça definir os próximos passos da ação penal. Bruno Henrique segue atuando normalmente pelo Flamengo, mas o cenário jurídico pode impactar sua trajetória. O caso deve ganhar novos desdobramentos nas próximas semanas.