Um jornal espanhol diz que o nível dos times brasileiros que disputam o Mundial de Clubes "não fica muito atrás" de equipes da Champions League. Também afirma que o Flamengo é o clube não europeu que "briga pelo título" do Mundial. A estreia do Fluminense e o grande desempenho de Arias, contra o Dortmund, fizeram também os europeus dizerem que o "Mundial não será um passeio para os europeus". Bernardo Silva, o craque português do City que demonstrou enorme conhecimento sobre os times do Brasil, afirmou que as equipes brasileiras podem brigar contra qualquer rival no Mundial. É fato que a largada dos quatro brasileiros na primeira edição do novo Mundial teve sinais otimistas. Mas é delírio achar que os times do país, apesar do alto investimento para os padrões sul-americanos, podem realmente competir de igual para igual contra os clubes europeus. No Mundial, de tiro curto e com uma questão de calendário que prejudica os europeus, a chance de uma zebra, apesar de ainda pequena, existe. Mas os time brasileiros não teriam chance contra os europeus de primeira prateleira em competições mais longas, com calendário similar. O investimento é outro. O nível dos jogadores é melhor. Estrutura. Calendário. Em tudo isso os europeus estão muito à frente. O brasileiro, principalmente os torcedores de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, devem mesmo curtir o Mundial. A competição é legal. Nenhum dos quatro vai dar vexame. Mas a elite dos times europeus é outro patamar.
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