Como quem escreve o primeiro parágrafo de uma nova história, a Fifa colocou em campo, enfim, o primeiro Mundial de Clubes em formato inédito. O que começou como uma ideia ambiciosa passou a ganhar corpo com os primeiros embates intercontinentais, com destaque para equipes e torcidas da América do Sul. Nesse sentido, a Fifa projeta o ápice dessa tendência em uma possível partida entre Flamengo e Boca Juniors , em Miami, nas oitavas de final. As informações são do jornal "O Globo". Nos bastidores, o clima é de otimismo. Segundo o veículo, a entidade máxima do futebol mundial enxerga no torneio um produto com potencial de expansão para fora do território europeu. Não é à toa haver planos em estudo para a próxima edição do Mundial ocorrer no Brasil, em 2029. Na opinião dos dirigentes da federação, foram os clubes sul-americanos que valorizaram a inédita competição. A expectativa agora se volta para Flamengo, primeiro time a se classificar na liderança na fase de grupos, e Boca Juniors, destaque internacional pelo tamanho de sua torcida — um clássico continental transplantado para do capitalismo, onde emoção e espetáculo podem caminhar lado a lado. A primeira edição do campeonato, inclusive, seria na China, em 2021. Contudo, a pandemia de Covid-19 adiou os planos. A ideia, no entanto, ainda passa por resistência das ligas nacionais europeias, principalmente da Espanha e da Inglaterra. Javier Tebas, presidente da La Liga, disse que seu objetivo é "eliminar" o novo torneio. Segundo o mandatário espanhol, o torneio prejudica os atletas devido ao peso do calendário. Torcida do Boca Juniors no Mundial de Clubes (Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP)

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