Ángel Di María findou sua trajetória pelo Benfica. O craque argentino fez história em duas passagens por Lisboa e deu seu último passo na eliminação diante do Chelsea, em virada sofrida para 4 a 1, nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Em entrevista ao jornal português "A Bola", publicada nesta segunda-feira (30), o meia-atacante foi perguntado sobre uma descrição dos treinadores que teve em seu caminho no futebol português, e apontou Jorge Jesus, ex-Flamengo, como motivo para o salto dado rumo ao Real Madrid, em 2010.

"Quando Jorge Jesus chegou, me deu a oportunidade de jogar, me colocou como titular indiscutível, me deu a confiança de que eu precisava e, graças a ele, dei o salto e pude ir para o Real Madrid. Acho que ele foi um treinador que tirou o melhor de mim e fez com que eu pudesse explodir naquele ano", afirmou o atleta.
Depois de destacar-se nos Encarnados e em outros clubes ao redor do mundo, Jesus fez história com o Flamengo em 2019 e 2020, conquistando os títulos da Libertadores e do Brasileirão no primeiro ano, além de completar com o Cariocão, a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana na temporada seguinte.
Di María chegou ao Benfica em 2007, depois de se destacar com a camisa do Rosario Central (ARG), e passou três anos no futebol lusitano. Em seu caminho, colecionou mantos pesados: Real Madrid, Manchester United, PSG e Juventus, além de conquistas com a seleção da Argentina, como a Copa América e a Copa do Mundo. A partir do segundo semestre, retornará ao clube que o revelou.
Sem escolher o técnico mais importante, o craque apontou pontos fortes de cada um. "Cada um tinha as suas qualidades. Em primeiro lugar, estou grato ao Fernando Santos porque foi ele que me trouxe para o Benfica, que me viu no Rosario Central, no Mundial Sub-20 com a Argentina e que me trouxe para cá. Sempre serei grato a ele."
Di Maria também mencionou: "Depois, tive o Camacho e o Quique, que me utilizaram menos, que me fizeram jogar muito menos porque trouxeram os seus próprios jogadores. [...] Depois, quando voltei, tive o Roger Schmidt e o Bruno Lage. São completamente diferentes. O Lage é muito mais agressivo a falar com o jogador para extrair aquela energia. O Schmidt era muito mais calmo. Tentava tirar o melhor de cada um em cada momento, muito mais calmo. Mas são dois grandes treinadores. Infelizmente, com os dois não foi possível ganhar muitos títulos, mas o futebol também é assim."
Ángel Di María encerrou a entrevista destacando a trajetória no Benfica e sua gratidão aos treinadores que passaram por sua carreira. "Mas acho que o clube acaba sempre por escolher boas opções", declarou o jogador.
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