No último sábado, em entrevista coletiva para balanço do Mundial de Clubes, Gianni Infantino, o presidente da Fifa, fez questão de dizer que a competição foi um sucesso financeiro. Segundo ele, o valor arrecadado foi de US$ 2,1 bilhões, com uma média de US$ 33 milhões por partida. Esse montante supera as receitas gerais de todos os 20 clubes que disputaram a Série A do Brasileiro em 2024. O Mundial faturou o equivalente a nove vezes as receitas anuais do Flamengo, o clube mais rico do Brasil.
O dinheiro para o torneio veio em grande parte da Arábia Saudita, que já havia sido indicada para sediar a Copa do Mundo de 2034. Além disso, a venda dos direitos de transmissão para a DAZN, uma plataforma de streaming, contribuiu significativamente para as receitas. A Fifa também contou com o patrocínio de empresas gigantes, como Bank of America, Coca Cola, Qatar Airways e Visa, além da venda de ingressos, que pode ter gerado mais de US$ 500 milhões de acordo com estimativas baseadas nos números da Copa do Qatar.
O Mundial de Clubes, que distribuiu generosos prêmios para os times participantes, impulsionará consideravelmente as receitas da Fifa. Em comparação, as receitas da entidade em 2021 foram de US$ 1,077 bilhão, ou seja, praticamente a metade do obtido com o Mundial de Clubes em 2025.




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