Letícia Marques explica o caso da exposição da lesão de De la Cruz por Runco, médico do Flamengo. A mensagem enviada pelo chefe do departamento médico do Flamengo, José Luiz Runco, sobre a condição clínica de De la Cruz aumentou a tensão que ronda há meses o relacionamento entre o DM rubro-negro e outros setores do clube. Desde as demissões na área no início do ano até a crítica de Runco ao uruguaio feita em um grupo com 71 pessoas, diversas polêmicas deixaram o clima pesado.
A forma como Runco tratou o uruguaio na mensagem pegou muito mal no clube. Jogadores, integrantes da comissão técnica e dirigentes se irritaram com o conteúdo do texto do chefe do departamento médico. Ele escreveu no grupo de WhatsApp que De la Cruz tem uma "lesão crônica e irreparável" e foi comprado "sem a menor condição". Na Gávea, os bastidores ficaram agitados desde que o ge divulgou a mensagem, na tarde de terça-feira.
Aliados de Bap defendem a demissão do chefe do departamento médico, mas o presidente ainda não se posicionou sobre a situação do profissional. Na tarde desta quarta, o Flamengo enviou nota oficial a jornalistas na qual distancia Runco do dia a dia do futebol.
A insatisfação e a preocupação do elenco estão ligadas à metodologia aplicada pelos profissionais que assumiram este ano. Os jogadores relatam a pessoas próximas que alguns processos são "completamente distintos" daquilo que observaram na medicina esportiva atual em outros clubes, seja no Brasil ou na Europa. Alguns processos são considerados "ultrapassados".
Para o jogo contra o Bragantino nesta quarta, por exemplo, são sete desfalques. No ano passado, o Flamengo teve 30 lesões em toda a temporada. Até o dia 22 de julho, foram registradas 15 baixas. Em 2025, são 19 casos até o momento, um aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2024.




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