O Flamengo enfrenta um momento delicado fora das quatro linhas. Pelo menos oito jogadores do elenco principal vivem uma relação desgastada com o departamento médico, atualmente comandado por José Luiz Runco.
Segundo apuração da ESPN, o desconforto cresceu após mudanças internas, incluindo a saída de profissionais antigos com quem os atletas mantinham laços de confiança e a adoção de novos métodos de tratamento no Ninho do Urubu. O reflexo dessa tensão é claro: alguns atletas optaram por buscar acompanhamento médico fora do clube, revelando um clima de desconfiança e ruptura institucional.
Na mensagem, o médico afirmou que o uruguaio foi contratado “sem a menor condição” de atuar, citando lesões crônicas nos dois joelhos. A revelação causou grande incômodo no elenco e entre os estafes dos atletas. O capitão Arrascaeta usou as redes sociais para defender o companheiro: “Se trata de cuidar dos nossos. Simples assim”.
O estafe de De La Cruz também se posicionou de forma firme. Em nota, cobrou explicações da diretoria rubro-negra e questionou a ética da atitude de Runco: “Vamos entender se esse posicionamento é pessoal ou institucional”.
Mesmo com o barulho causado, o Flamengo preferiu não comentar o caso publicamente, justificando que se tratava de uma conversa privada. Já o departamento médico não se manifestou até o momento. Nos bastidores, a preocupação aumenta. Para muitos no clube, a postura da atual chefia médica pode estar afetando diretamente a confiança do elenco. A ausência de De La Cruz nos jogos contra Fluminense e Bragantino foi apenas o estopim de um cenário mais amplo, que envolve insatisfação, afastamento dos tratamentos internos e risco de desgaste institucional com jogadores importantes do grupo.




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