O Flamengo vive dias de instabilidade fora dos campos. As últimas semanas foram marcadas por polêmicas com vazamentos de conversas informais de membros da gestão profissional, com críticas a atletas do clube. Os episódios colocaram a diretoria rubro-negra sob pressão e desconfiança internas, sobretudo direcionadas ao presidente, Luiz Eduardo Baptista, e ao diretor de futebol, José Boto.
O primeiro caso que gerou maior turbulência foi de conversa vazada de dirigente do clube afirmando que negociaria Pedro por 15 milhões de euros (cerca de R$ 97 milhões), há três semanas. Isso, somado a entrevistas concedidas por José Boto a veículos estrangeiros falando abertamente sobre contratações — como, por exemplo, o interesse em Vlahovic — incomodaram membros do conselho.
Desta vez, a pressão ficou principalmente sobre o presidente do clube, Bap. O episódio culminou na demissão de Runco, que não resistiu à indignação tanto do elenco, que saiu em defesa do meio-campista, quanto política. Um dos maiores motivos de insatisfação é a exposição dos atletas. As críticas, mais uma vez, recaem sobre Bap e Boto, e os boa parte dos conselheiros cobra posicionamento.
Além disso, eles enxergam que a situação não é pior por conta da liderança de Filipe Luís, que vem contornando as situações e mantendo o elenco unido. As reclamações serão externadas no próximo dia 31, quinta-feira, em reunião do Conselho Deliberativo para discutir contratos de patrocínio. Apesar de não ser o tema principal do encontro, diversos conselheiros relataram ao Lance! que pretendem abordar os recentes episódios de vazamentos. Para acompanhar as notícias do Flamengo, acompanhe o Lance! Todas as informações e acontecimentos atualizados em tempo real.




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