O Flamengo está agitando o mercado de transferências nos últimos dias, investindo mais de R$ 300 milhões em reforços da elite europeia após uma mudança de rumo. Essa movimentação atenuou a pressão sobre o diretor de futebol José Boto, que recuperou prestígio com dirigentes e torcedores.

A primeira contratação rubro-negra na janela do segundo semestre seria o atacante Mikey Johnston, do West Bronwich. No entanto, o clube cancelou o negócio após a repercussão negativa em cima de um desconhecido irlandês que joga na Segunda Divisão da Inglaterra, optando por recalcular a rota.

O presidente Bap vetou a contratação de última hora, o que gerou irritação no diretor executivo de futebol José Boto, levando-o a cogitar até entregar o cargo. No entanto, após pressão nos corredores da Gávea, as partes conversaram e acertaram os ponteiros, mantendo o controle.

Apesar da dificuldade financeira enfrentada no início do ano, o Flamengo superou as vendas de Gerson e Wesley, se aproximando de meio bilhão de reais. Como resultado, o clube passou a abrir mais os cofres e mirar jogadores mais renomados, demonstrando que a página virou para o clube.

Até o momento, o Flamengo já gastou cerca de R$ 314 milhões em reforços, extrapolando o orçamento aprovado. Além disso, o clube já superou a previsão orçamentária em vendas, garantindo 65 milhões de euros (R$ 422,5 milhões) com as saídas de Alcaraz, Gerson e Wesley, sem contar os bônus.

A última contratação foi a do atacante Samuel Lino, com o Flamengo pagando ao Atlético de Madrid 22 milhões de euros (R$ 143 milhões) mais bônus por metas. A tendência é que a diretoria diminua a atuação no mercado após esta contratação, mas ainda segue atenta às oportunidades.