A janela de transferências agressiva do Flamengo tem chamado a atenção do outro lado do Atlântico, com a imprensa europeia destacando o clube e seu poder econômico, que permitiu a contratação de uma série de jogadores de peso.
Os jornais da Espanha analisaram as chegadas de Saúl Ñíguez, Emerson Royal e Samuel Lino, tentando explicar a fórmula do sucesso rubro-negro no mercado. De acordo com a imprensa espanhola, "há tempos o poder econômico do Flamengo se destaca acima dos outros na América do Sul". A publicação exalta as recentes contratações de jogadores "comprovados na elite europeia", como Jorginho, Saúl, Emerson Royal e Samuel Lino, para reforçar o time que já lidera o Brasileirão. O jornal destaca a ambição do projeto do clube, citando uma declaração de Saúl em sua apresentação: "Ver o Flamengo competir no Mundial de Clubes te faz sentir orgulhoso de pertencer a este clube."
A análise da imprensa estrangeira aponta de onde vem o poder de fogo do clube: a venda de jogadores formados na base. O texto cita os exemplos de Vinicius Júnior, Reinier, Wesley (vendido à Roma) e Gerson (ao Zenit). Além disso, o jornal lembra que o clube ganhou 25 milhões de euros em premiações no último Mundial de Clubes.
No entanto, apesar dos elogios, a publicação faz um alerta, apontando que a "chegada de grandes estrelas prejudica os jovens que buscam dar o salto para o time principal", o que, a longo prazo, pode complicar a venda de novos talentos, que é a principal fonte de receita para financiar as grandes contratações.
Por fim, o jornal espanhol afirma que "tudo indica que o Flamengo não parou por aqui" e que o clube sonha em convencer o atacante Lucas Beltrán, da Fiorentina, a se juntar ao projeto, com o grande objetivo de conquistar o Brasileirão, título que o clube não vence desde 2020.




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