Entre o saudosismo e o que parece cada vez mais ser uma nova era, o Flamengo voltou ao passado para garantir no presente a perspectiva de construir uma nova história na Libertadores. E a explicação para a reflexiva introdução deste texto está diretamente relacionada aos dois jogos das oitavas de final. No primeiro jogo contra o Internacional, no Maracanã, coube a Bruno Henrique marcar o gol que deu ao Flamengo a vantagem para o jogo de volta, disputado nesta quarta-feira, no Beira-Rio. Já em Porto Alegre, quem garantiu a classificação foi Arrrascaeta com um gol no primeiro tempo e Pedro, que saiu do banco, para selar a vaga nos minutos finais.
Mas o que isso tem a ver com passado, presente e futuro? Bruno Henrique e Arrascaeta são dois dos únicos três remanescentes do título da Libertadores de 2019, contra o River Plate, em Lima, no Peru. Curiosamente, o mesmo lugar da final desta temporada. O terceiro personagem daquele capítulo vitorioso é Filipe Luís, agora na função de técnico. Com 15 títulos conquistados pelo Flamengo, Arrascaeta e Bruno Henrique são os dois jogadores mais vitoriosos da história do clube, à frente de Zico, Júnior e Gabigol, com 13 conquistas cada.
O uruguaio é o artilheiro do time nesta temporada: 15 gols. Além disso, deu 11 assistências - e atingiu a histórica marca de 100 assistências no último fim de semana. – Vocês conhecem muito o Arrascaeta que entra em campo, pega a bola e faz a sua jogada.
Um cara que sempre passa de dez assistências e dez gols em toda temporada é muito difícil achar no futebol meias com esses números, um jogador diferente. Mas vejo um outro tipo de Arrascaeta. Desde que cheguei aqui, ele tem uma liderança silenciosa, uma liderança muito forte no vestiário, não é capitão só pela antiguidade, é capitão porque ele fala, cobra e é o primeiro a fazer e treinar, o primeiro a puxar todos os companheiros para que façam também, o cara dos mais ambiciosos que tive aqui no Flamengo. Por isso, não é coincidência por estar vivendo essa fase, talvez a melhor da carreira na minha mão. Estou conseguindo fazer com que ele se sinta confortável, correr na hora certa e correr bem e espero que ele continue assim – disse o treinador em coletiva após a classificação.
Além deles, Pedro, apesar de não estar em 2019, é outro jogador que está entre os mais antigos do atual elenco. O atacante chegou ao clube em 2020 e segue colecionando números para se consolidar cada vez mais como um dos mais importantes atacantes da história do clube. Na última semana, Pedro entrou para o top-10 de maiores artilheiros rubro-negros, quando marcou seu gol número 145. Agora, com o gol contra o Internacional, o atacante chegou a 146 gols e abriu uma corrida para se tornar o maior goleador do Flamengo na Libertadores. O camisa 9 já marcou 25 gols na competição e mira Gabigol, que é o maior artilheiro brasileiro, com 31 gols - sendo 30 pelo Fla.
Já ídolos, cabe ao quarteto construir uma nova história com o elenco que recebeu reforços, caras novas e que segue mantendo o Flamengo na briga por títulos. ??? Leia mais notícias do Flamengo Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, na Globo e no sportv




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