No último dia 4 de outubro, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi julgado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e recebeu uma suspensão de 12 jogos. O jogador foi acusado de ter forçado a obtenção de um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, o que supostamente beneficiaria apostadores durante o Brasileirão Betano de 2023.
Durante a audiência, Bruno Henrique manteve sua posição de inocência, afirmando: “Gostaria de reafirmar minha inocência e dizer que confio na Justiça Desportiva. Jamais cometi as infrações que estou sendo acusado.” Apesar da punição, que inclui uma multa de R$ 60 mil, o atleta está liberado para participar da Libertadores, uma vez que a sanção se aplica apenas a competições organizadas pela CBF.
O Flamengo já anunciou que irá recorrer da decisão, argumentando que a ação de Bruno não foi antiética e que não teve impacto negativo no desempenho da equipe. O clube pretende sustentar que a decisão do atleta em buscar um terceiro cartão amarelo foi uma tática aceita no contexto do jogo, e não uma violação das normas desportivas. A defesa do jogador ressaltou que ele foi absolvido do artigo 243, que diz respeito a ações que prejudicam a equipe por intenção deliberada, e que isso deve influenciar a revisão da sua pena.
Enquanto o clube se esforça para que a suspensão seja reconsiderada, Bruno Henrique não poderá atuar em competições nacionais, começando já na próxima rodada do Brasileirão Betano, marcada para o dia 14 de outubro, quando o Flamengo enfrentará o Juventude em Caxias do Sul. No entanto, o clube pode solicitar um efeito suspensivo para que o jogador participe da partida, enquanto aguarda a decisão sobre o recurso.




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