O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, permanece no centro de uma controvérsia relacionada a manipulação esportiva. Recentemente, o juiz Fernando Brandini Barbagalo, do Distrito Federal, decidiu manter a sua posição de que o jogador não será acusado de estelionato, apesar das alegações do Ministério Público local. Bruno Henrique já enfrenta acusações de fraude esportiva, tendo sido declarado réu por esse delito.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o jogador foi punido com um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos no Campeonato Brasileiro de 2023, o que favoreceu certos apostadores que, segundo a denúncia, tinham conhecimento prévio da penalização. O irmão de Bruno, Wander Nunes Pinto Júnior, também está envolvido no caso, tendo realizado apostas e comunicado a situação a pessoas próximas.
No entanto, o juiz Barbagalo argumentou que as evidências disponíveis apenas sustentam a acusação de fraude esportiva, conforme estabelecido na Lei Geral do Esporte. Para Barbagalo, não existem suficientes elementos que comprovem a configuração do crime de estelionato, uma vez que as empresas supostamente prejudicadas não se manifestaram como vítimas, limitando-se a responder a questionamentos das autoridades competentes.
Além disso, o magistrado considerou que não havia indícios suficientes para a aplicação de medidas cautelares propostas pelo MP, como a imposição de uma fiança de R$ 2 milhões. O caso agora será enviado ao Tribunal de Justiça do DF para revisão em segunda instância.
Na última semana, Bruno Henrique já passou por um julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que resultou em uma condenação de 12 jogos de suspensão e uma multa de R$ 50 mil. O jogador ainda tem a opção de recorrer dessa decisão.




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