No recente desdobramento do caso de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concedeu um efeito suspensivo que permite o jogador atuar até que um novo julgamento seja realizado. A decisão envolve uma punição anterior que resultou em uma suspensão de 12 jogos por manipulação, devido à tentativa de forçar um cartão amarelo, com a intenção de favorecer apostadores.
A situação gerou perplexidade no Flamengo, que aguardou ansiosamente pela resposta do STJD, especialmente após Bruno Henrique sentir desconforto durante o treino da manhã de sábado. Devido a isso, o clube optou por não levar o atacante para a partida contra o Juventude. O foco da equipe agora se volta para o confronto da Libertadores contra o Estudiantes na próxima quinta-feira.
O departamento jurídico do Flamengo, liderado pelo advogado Michel Assef Filho, expressou otimismo em reverter a decisão original. Em uma participação no programa Seleção Sportv, Assef argumentou que a punição foi injusta. Segundo ele, Bruno Henrique estava apenas seguindo uma estratégia de jogo ao planejar receber o cartão amarelo, o que não constitui uma violação da ética desportiva, pois é uma prática permitida.
Assef destacou que a intenção do jogador nunca foi manipular o resultado da partida, mas sim ficar fora de um jogo específico para se preparar melhor para outro. Ele sustentou que a situação é mais uma questão de informação privilegiada, que, conforme o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, não deve ser punida da forma como ocorreu. O advogado reafirmou que há um entendimento equivocado por parte da comissão disciplinar sobre o que constitui uma infração ilegítima.




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