No programa "Debate Placar", o jornalista Fábio Sormani criticou duramente a postura do Flamengo, especialmente em relação ao bloqueio judicial de R$ 77 milhões que o clube obteve em relação aos direitos de transmissão da liga LIBRA. Sormani enfatizou que as discussões sobre os interesses do Flamengo devem ser feitas de forma coletiva e que as decisões não podem ser unilateralmente dominadas pela vontade de um único clube. "Se o coletivo achar que não tem que ser assim, não vai ser. Ou então se retira do campeonato", comentou o jornalista, destacando a importância da voz da maioria.
A discussão ganhou força quando Alfinete, o apresentador do programa, leu um comentário de um torcedor rubro-negro que afirmava que um jogo entre o Flamengo profissional e o sub-20 teria mais audiência do que qualquer partida do Santos. Sormani reagiu de forma contundente, desafiando os torcedores a realizarem essa partida e sugerindo que o Flamengo deveria criar seu próprio campeonato, já que, segundo ele, a busca por disputas no Campeonato Brasileiro estava se tornando um fardo financeiro. "Na terceira partida desse campeonato, não vai ter ninguém", disparou Sormani, ilustrando a sua crítica à proposta.
A resposta do Flamengo à situação foi de surpresa, especialmente com as reações de outros clubes da LIBRA, como o Palmeiras. A diretoria do Flamengo considera legítimo o debate acerca da distribuição dos valores, mas ficou alarmada com o tom das críticas, em particular as que vieram da presidente palmeirense, Leila Pereira. Após a decisão judicial, que garantiu o bloqueio dos R$ 77 milhões, o Flamengo alegou prejuízo nas regras de rateio estabelecidas no contrato com a Globo, assinado em 2024 e válido até 2029. O novo presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, que assumiu em janeiro, tem uma postura crítica em relação aos termos desse contrato e já havia se comprometido a revisar as cotas de distribuição.




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