O Flamengo enfrenta uma série de questionamentos, especialmente em relação à falta de autocrítica por parte de Filipe Luís. Em recente partida contra o Bahia, o jogador De la Cruz foi titular, marcando apenas seu quarto jogo como titular após a Copa do Mundo de Clubes. O meio-campista, que teve sua temporada gravemente afetada por lesões, participou de apenas 36% das partidas do clube em 2025, um número abaixo das expectativas geradas no início do ano.

De la Cruz apresentou um desempenho promissor no primeiro semestre, mas acabou lidando com uma lesão crônica no joelho direito, que impactou sua continuidade na equipe. Esse problema também acarretou um desgaste no joelho esquerdo, que recebeu carga adicional devido à condição anterior. No total, o jogador atuou em 27 dos 57 jogos do Flamengo na temporada, sendo 21 como titular. A sua participação diminuiu significativamente no segundo semestre, onde jogou apenas oito partidas.

Após a Copa de Clubes, o volante não conseguiu recuperar a titularidade, perdendo espaço para Jorginho e Saúl. Ele participou de apenas quatro dos 21 jogos realizados após esse torneio e, considerando as vezes em que começou como reserva, sua presença nos confrontos da temporada caiu para 47%. Felizmente, a perda da titularidade resultou em um alívio para De la Cruz, que não sofreu mais dores e conseguiu retornar ao campo sem limitações.

Na sua primeira temporada no Flamengo, em 2024, o jogador também teve que enfrentar problemas físicos, mas conseguiu participar de 58% dos jogos do time, sendo titular em 52% das ocasiões. Sua condição clínica gerou controvérsias, especialmente após o ex-diretor médico do clube, José Luiz Runco, expor a gravidade das lesões de De la Cruz em um grupo de WhatsApp com integrantes da política do Flamengo. Runco foi demitido após a divulgação da mensagem, que afirmava que De la Cruz tinha uma lesão crônica irreparável no joelho direito e um problema no joelho esquerdo.

A contratação de De la Cruz representou um investimento significativo para os cofres do Flamengo, que desembolsou R$ 102 milhões, sendo R$ 92 milhões referentes a direitos federativos e luvas, e mais de R$ 9 milhões em custos de intermediação. Essa movimentação financeira ocorreu durante a administração de Rodolfo Landim, que precedeu o atual presidente do Flamengo, Bap, que assumiu em dezembro de 2024.