O Flamengo se vê no centro de uma polêmica sobre os direitos de transmissão da Libra, com impactos diretos sobre a receita do clube. O ex-presidente Rodolfo Landim esclareceu que, ao assinar o estatuto da associação, não havia negociações iniciadas sobre os direitos de transmissão. O objetivo inicial era formar uma liga com todos os clubes, deixando a divisão de receitas para ser discutida posteriormente. ???

Landim destacou que o estatuto não precisava detalhar cláusulas de contratos futuros, mas estabelecer princípios básicos, como o direito de veto a decisões que afetassem o Flamengo. Já a gestão atual, sob Bap, discorda da fórmula de distribuição e considera que os valores baseados na audiência — aproximadamente R$ 309 milhões, dos quais R$ 77 milhões foram bloqueados via liminar — prejudicam o clube.

O debate se intensificou com a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, sugerindo uma nova liga sem a participação do Flamengo. Bap rebateu, sugerindo que a medida beneficiaria mais outros clubes, comparando a atual relação com os demais times a uma dependência familiar, onde o Flamengo assume responsabilidades financeiras que não seriam suas.

Atualmente, o estatuto da Libra prevê uma divisão dos R$ 1,1 bilhão anuais do contrato com a TV Globo até 2029:

40% igualitário entre clubes (R$ 468 milhões)

30% conforme classificação no Campeonato Brasileiro (R$ 351 milhões)

30% baseado na audiência (R$ 351 milhões)

O cenário evidencia tensão entre Flamengo e demais clubes, com a diretoria rubro-negra defendendo seus interesses e questionando a clareza do estatuto da liga. ???

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