Leila Pereira, presidente do Palmeiras, optou por não comparecer ao Maracanã para assistir ao confronto entre Flamengo e Palmeiras, um jogo importante pela 29ª rodada do Brasileirão Betano. A decisão foi motivada pela crescente tensão entre ela e Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, presidente do Flamengo, levando a mandatária a afirmar que “não há clima” para sua presença no estádio.
A relação entre Leila e BAP se deteriorou após divergências em torno da Libra, especialmente com a discussão sobre os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Fontes próximas a Leila afirmam que sua ausência foi uma estratégia para evitar possíveis constrangimentos e novas trocas de farpas públicas entre as partes envolvidas. A informação foi inicialmente divulgada pela ESPN, através do jornalista André Hernan.
Recentemente, Leila e BAP se encontraram em uma reunião na sede da Conmebol, mas o clima foi descrito como “gélido”. Apesar das tentativas de manter uma postura cordial institucionalmente, a tensão entre os dois clubes, ambos disputando a liderança da competição e a Copa Libertadores, ficou evidente. Desde então, as conversas entre os dirigentes têm acontecido por meio de intermediários, reflexo da escalada do conflito.
Um ponto crucial surgiu quando Leila sugeriu a criação de uma liga independente durante uma reunião interna da Libra, caso o Flamengo continuasse a impor condições consideradas “desproporcionais” sobre os direitos de TV e governança. A resposta de BAP foi pública e negativa, desqualificando as declarações da presidente do Palmeiras como uma “narrativa tola” e reafirmando o protagonismo do Flamengo nesse processo.
Essa rivalidade se intensifica no campo, onde o confronto deste fim de semana pode ser decisivo na luta pela liderança do Brasileirão. Fora de campo, a "guerra" política continua quente, com sem sinais de um possível esfriamento.




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