Flamengo altera orçamento do futebol feminino e ignora avanços no esporte

17/10/2025 20:44

Flamengo altera orçamento do futebol feminino e ignora avanços no esporte

Flamengo altera orçamento do futebol feminino e ignora avanços no esporte

Recentemente, o Flamengo anunciou uma readequação no orçamento destinado ao futebol feminino, o que se traduz em uma significativa redução nos investimentos. Essa decisão surge a pouco mais de dois anos da Copa do Mundo feminina que será realizada pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, destoando da tendência mundial de valorização do esporte feminino. O Flamengo, que alcançou um faturamento de R$ 1,3 bilhão em 2024 e projeta cerca de R$ 1,850 bilhão para 2025, opta por um caminho que parece contradictório diante de sua realidade financeira.

A readequação orçamentária resultou na saída da treinadora Rosana Augusto, que teve um impacto positivo no desempenho da equipe, levando-a a uma sequência de seis jogos invictos no Campeonato Brasileiro e conquistando uma classificação para as quartas de final. Somando um total de 19 jogos, a equipe sob sua direção obteve 13 vitórias, três empates e três derrotas, evidenciando uma trajetória de sucesso que poderia ser explorada ainda mais.

Esse movimento em direção à redução do investimento no futebol feminino revela a falta de comprometimento do clube com o desenvolvimento a longo prazo da modalidade. O foco parece estar apenas em manter a imagem de que o clube “tem futebol feminino”, sem um esforço genuíno para promover uma evolução real. Por que será que a presença das mulheres em campo causa tanto desconforto? Embora o Flamengo busque constantemente o topo, essa busca não se reflete em sua abordagem ao futebol feminino.

Além disso, iniciativas como a dissociação do futebol feminino do restante da gestão do clube, a separação das estruturas de treinamento e a permanência de dirigentes que aparentemente apenas cumprem formalidades ressaltam um esvaziamento da modalidade. O Flamengo tem potencial para se tornar uma potência no futebol feminino, seguindo o exemplo de clubes como Corinthians e Palmeiras, que têm feito vendas expressivas de jogadoras. Contudo, o clube parece optar por não explorar essas oportunidades.

A escolha do Flamengo de não investir no futebol feminino é deliberada e, portanto, preocupante. O discurso de seus dirigentes inclui críticas até mesmo à realização de uma Copa do Mundo Feminina no país, ressaltando uma falta de visão que se coloca como um empecilho ao crescimento da modalidade. Para aqueles que apoiam o futebol feminino, a luta diária é por romper barreiras que ainda persistem e desafiar preconceitos que tentam minar seu desenvolvimento. A esperança de um Maracanã lotado para um clássico feminino pode se realizar, mas isso dependerá da disposição do Flamengo em fazer parte dessa história ou em permanecer preso ao passado que impediu que meninas jogassem futebol.

498 visitas - Fonte: ge


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