Em um cenário crescente de incertezas, Juninho tornou-se uma opção remota para o setor ofensivo do Flamengo. Sem espaço no time de Filipe Luís, surgem questionamentos sobre as escolhas feitas pela equipe. Desde sua chegada, anunciada em janeiro deste ano, Juninho foi considerado uma aposta promissora, até se transformando em um símbolo durante parte da temporada, principalmente por conta de sua comemoração diferenciada.
No entanto, a competitividade atual do elenco fez com que o atacante perdesse espaço. Filipe Luís conta com nomes importantes como Pedro, Bruno Henrique, Carrascal, Wallace Yan - que brilhou no Mundial de Clubes - e até Gonzalo Plata, que já atuou como atacante em algumas ocasiões. Assim, Juninho acaba ficando como a última opção para o ataque, evidenciando que sua ausência em campo se deve, em grande parte, a opções técnicas.
O último jogo de Juninho ocorreu contra o Fortaleza, na última rodada do Brasileirão, onde ele entrou em campo por apenas três minutos. Antes disso, sua participação havia sido mínima, com apenas 14 minutos jogados em agosto contra o Ceará, em um empate de 1 a 1. Mesmo não sendo utilizado, o Flamengo optou por não liberá-lo durante a última janela de transferências, devido à incerteza em relação a Bruno Henrique, que enfrenta processos no STJD por supostas manipulações de apostas esportivas.
O Flamengo investiu 5 milhões de euros (cerca de R$ 31,2 milhões) na contratação de Juninho, e diante da sua situação atual, as decisões futuras quanto ao jogador devem considerar questões táticas e de escolha. Para o jogo contra o Racing na próxima quarta-feira (29), existe uma possibilidade, ainda que remota, de que Juninho seja utilizado.
Em 2025, Juninho participou de 28 partidas pelo Flamengo, sendo titular em 7 delas. Ele marcou três gols e teve uma média de 31 minutos em campo por partida, contribuindo com um gol a cada 285 minutos, segundo dados do Sofascore. Sua média de finalizações foi de 1,1 por jogo, com cerca de 0,4 desta quantidade sendo em direção ao gol, o que demonstra a necessidade de dez tentativas para marcar. Ao longo das partidas, ele criou uma grande chance e distribuiu 9 passes decisivos, apresentando uma média de 0,3 por jogo, com uma taxa de 12% de conversão em oportunidades claras. Juninho também sofreu 15 faltas, com uma média de 0,5 por partida.




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