No último sábado, dia 1º, o Flamengo conquistou uma vitória expressiva ao vencer o Sport por 3 a 0 na 31ª rodada do Brasileirão Betano. No entanto, a equipe saiu de campo com um desfalque significativo para a próxima partida: o volante Evertton Araújo foi expulso aos 40 minutos do segundo tempo, em um lance que gerou polêmica e discussão entre torcedores e comentaristas.
Evertton, que havia entrado em campo apenas 20 minutos antes, na substituição de Saul, acabou se envolvendo em uma disputa com o zagueiro Ramon. Em uma jogada que inicialmente resultou em cartão amarelo, o árbitro Fernando Antônio Mendes de Salles foi chamado pelo VAR, sob a supervisão de Rafael Traci, para revisar a situação por uma possível expulsão. A análise culminou na decisão de anular o cartão amarelo e aplicar a expulsão direta.
Na conversa entre o VAR e o árbitro, as justificativas para a expulsão foram discutidas. O VAR enfatizou que a perna de Evertton permaneceu esticada e, ao acertar o adversário com as travas, isso configurava uma intensidade suficiente para um cartão vermelho. O diálogo deixou claro que a segurança e a integridade dos jogadores devem prevalecer, mas também trouxe à tona a discussão sobre a variabilidade das decisões arbitrais nos jogos.
A situação reacendeu um debate sobre a falta de uniformidade nas decisões da arbitragem no Brasil. Torcedores, comentaristas e dirigentes se lembraram de um lance semelhante na rodada anterior, onde Gustavo Gómez, do Palmeiras, não foi expulso em uma jogada que também causou um impacto no adversário. Esta comparação trouxe à tona a questão: os critérios da arbitragem estão sendo aplicados de maneira consistente?




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