A ausência de Pedro tem se mostrado um desafio significativo para o Flamengo. O centroavante, que já contabiliza 15 gols em 37 jogos na temporada de 2025, é atualmente o vice-artilheiro da equipe e a sua presença é quase sinônimo de performance dentro de campo. No entanto, sem ele, o sistema ofensivo do rubro-negro parece estar operando em marcha lenta, já que os demais atacantes do elenco juntos contribuem com apenas 39% dos 115 gols marcados até o momento.
A comparação entre os atacantes e os meias do Flamengo é bastante reveladora. Arrascaeta, por exemplo, é um meia que já contabiliza 17 gols no Campeonato Brasileiro e se tornou o maior artilheiro estrangeiro da história do clube, com um total de 95 gols. Enquanto isso, atacantes como Bruno Henrique, Luiz Araújo e Everton Cebolinha têm desempenhos abaixo das expectativas, com médias de gol que mal alcançam 0,2 por partida. Bruno Henrique, que já foi um jogador decisivo, agora marca apenas uma vez a cada cinco jogos, e Luiz Araújo não balança as redes desde 15 de outubro.
Nos 64 jogos realizados até agora, os atacantes que permanecem no elenco somam apenas 45 gols, um número alarmante, especialmente se considerarmos que é inferior ao total de gols marcados por meias e laterais juntos. A expectativa recai sobre Wallace Yan, um jovem da base que apresenta uma média de gols um pouco mais próxima da de Pedro, mas ainda está distante da eficiência necessária para ocupar o lugar do camisa 9.
Enquanto o Flamengo aguarda ansiosamente a recuperação de Pedro, que está se recuperando de uma fratura no antebraço direito e pode retornar a tempo para o clássico contra o Fluminense, Filipe Luís enfrenta o desafio de encontrar alternativas para um ataque que, sem o centroavante, se torna apenas um coadjuvante em um time que depende cada vez mais da criatividade dos meias.




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