A aposentadoria de Renato Augusto, após pendurar as chuteiras em setembro, trouxe um novo ritmo à sua vida. O ex-jogador de futebol, que se destacou no Corinthians, agora se dedica a atividades cotidianas e planeja um futuro ligado ao futebol em 2026, mas em uma nova função. Em entrevista exclusiva à ESPN, Renato compartilha suas reflexões sobre essa nova fase. Ele admite que, às vezes, ao assistir jogos na televisão, sente a vontade de retornar aos gramados, mas revela que sua nova ocupação como "motorista oficial" dos filhos o afasta das tentações do futebol profissional. "Às vezes, vendo um jogo, dá aquela vontade, mas aí você lembra de todo o processo. Muitas coisas você tem que abrir mão, e isso começa a pesar", declarou.

Renato Augusto está ciente de que seu retorno ao futebol é iminente, mas ainda não definiu a área em que irá atuar. Embora tenha uma inclinação para a carreira de treinador, ele também se interessa por funções administrativas nos bastidores do esporte. "Minha ideia ao pensar na aposentadoria era exclusivamente ser treinador. Com o tempo, comecei a abrir meu leque para a parte de gerência e curtir o extracampo do futebol", explicou. Ele pretende se aprofundar nos aspectos do jogo fora de campo, aprendendo sobre treinamentos e a preparação semanal.

A relação de Renato com Tite, um dos principais treinadores brasileiros, também desempenha um papel importante em sua jornada. "Tite foi o grande treinador da minha carreira e o mais equilibrado que tive. Ele sabe defender e atacar bem, e isso é fundamental", frisou. Sua admiração por Tite se reflete nas conversas que teve com Filipe Luís sobre táticas e estratégias durante a seleção brasileira, o que evidencia seu desejo de se aprofundar no conhecimento do futebol.

No dia 28 de setembro, Renato Augusto se despediu emocionado do Corinthians, clube em que mais se identificou. A despedida foi marcada por uma cerimônia na Neo Química Arena, onde recebeu uma calorosa ovulação da torcida. "Meus amigos sempre perguntavam se eu tinha noção do tamanho que eu era. Quando estava jogando, essa percepção não era clara. Com o carinho que recebo na rua, percebo o quanto representei", relatou Renato, refletindo sobre sua trajetória e conquistas com a camisa alvinegra.

Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando, a seleção brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti começou a tomar forma. Renato expressou seu apoio ao craque Neymar, que ainda não foi convocado. "Por que não acreditar no Neymar? Ele é um dos maiores jogadores da história da seleção", argumentou Renato, lembrando que a pressão em torno da seleção é sempre grande e que um jogador do talento de Neymar deve ser considerado, desde que esteja em boa forma.

Além disso, Renato compartilha sua participação no projeto Galera da Bola, que conecta torcedores a seus ídolos por meio de experiências exclusivas e ações beneficentes. "É uma maneira de propor aos fãs uma relação mais próxima com os jogadores, além de contribuir para causas importantes", finalizou.