O Flamengo demonstrou insatisfação com o resultado do julgamento do jogador Bruno Henrique, que foi acusado de simular um cartão amarelo para beneficiar apostadores em 2023. A decisão do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), realizada nesta quinta-feira (13), resultou na absolvição do atleta por 6 votos a 3 no artigo 243-a, que prevê punições relacionadas a jogos, mas ele foi multado em R$ 100 mil com base no artigo 191.
Após o julgamento, o vice-presidente do Flamengo, Flávio Willeman, expressou que o clube “não fica 100% satisfeito” com a conclusão do tribunal, que penalizou o atacante por transgressões ligadas ao descumprimento de regulamentos de competição. Willeman elogiou a forma como o caso foi conduzido, reafirmando a confiança na Justiça Desportiva do Brasil. Ele destacou a importância de seguir as decisões judiciais e enfatizou que o Flamengo sempre buscou defender seus direitos dentro do sistema. Willeman também comentou sobre a importância do caso, ressaltando que o futebol precisa informar os atletas sobre a relevância do fair play e evitar qualquer conduta que possa violar os regulamentos. Ele revelou que o clube realiza encontros frequentes com seus jogadores, incluindo os da base e do futebol feminino, para abordar essas questões.
Por sua parte, o advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, reforçou que não há motivos para comemorar a decisão do STJD e corroborou as declarações de Willeman sobre a necessidade de conscientização dos atletas. Assef Filho também fez uma análise das distinções entre o caso de Bruno Henrique e os atletas implicados na Operação Penalidade Máxima, enfatizando que a avaliação detalhada do que ocorreu foi crucial para entender que o caso de Bruno era diferente.
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