O Flamengo está repensando sua estratégia em relação à contratação de Taty Castellanos e avalia novas opções no mercado para a posição de centroavante, visando a temporada de 2026. O jogador argentino, que atua pela Lazio, continua com boa avaliação nos bastidores do clube, mas o alto custo da negociação, além das dificuldades nas tratativas com o clube italiano, levaram o Rubro-Negro a adotar uma postura mais cautelosa.

Nas conversas iniciais, a Lazio estabeleceu um valor mínimo de 10 milhões de euros (cerca de R$ 62 milhões) para liberar o atacante, uma quantia que o departamento de futebol do Flamengo considera excessiva. Em resposta, a diretoria busca alternativas que apresentem um perfil semelhante ao de Castellanos — jogadores jovens, ágeis e com potencial de finalização —, mas que sejam financeiramente mais viáveis.

Apesar de ter recuado momentaneamente nas negociações com Castellanos, o Flamengo mantém a intenção de reforçar o setor ofensivo na próxima janela de transferências em janeiro, durante a pré-temporada. A prioridade é encontrar um jogador que possa competir pela titularidade com Pedro sem provocar desequilíbrios salariais no elenco.

Nos bastidores, os dirigentes do clube asseguram que estão adotando "critérios mais sustentáveis" e evitando contratações de impacto que não proporcionem retorno técnico imediato. A diretoria reconhece a necessidade de aumentar a profundidade do elenco, porém sem realizar investimentos precipitados.

Ainda com Taty Castellanos no radar, uma nova investida na sua contratação não está descartada. No entanto, essa possibilidade depende de uma mudança nas condições propostas pela Lazio ou da oferta de um empréstimo com opção de compra, que seria mais atraente para os cariocas. Até o momento, Castellanos, que soma sete gols e duas assistências nesta temporada italiana, não tem sido titular constante, e a falta de sequência, somada ao interesse de outros clubes, pode alterar o panorama até o final do ano.

Enquanto isso, o departamento de futebol do Flamengo continua o planejamento para 2026, considerando nomes de outros mercados, incluindo Argentina, México e Espanha. O perfil desejado é de um atacante que combine intensidade e capacidade de finalização, com habilidade para atuar tanto como referência no ataque quanto com mobilidade pelos flancos. A crença interna é que o elenco precisa de mais opções ofensivas para dividir as responsabilidades com Pedro e garantir um poder de fogo robusto em todas as competições.