No próximo sábado (29), Palmeiras e Flamengo se enfrentarão na final da Libertadores de 2025, representando dois dos projetos mais vitoriosos do futebol brasileiro na última década. De um lado, Abel Ferreira, o treinador que solidificou o modelo de sucesso do Palmeiras desde 2020; do outro, as figuras imortais do time rubro-negro de 2019, que continuam a ser referências técnicas e simbólicas para o elenco. Essa final não é apenas um confronto de clubes, mas uma representação de estilos, trajetórias e filosofias distintas em busca da Glória Eterna.
Abel Ferreira é uma figura recorrente nas conversas sobre o Palmeiras. Embora tenha chegado ao Brasil sem muito destaque, rapidamente conquistou notoriedade devido ao seu trabalho formidável. Sua receita de sucesso permanece um mistério para muitos, mas, sem dúvida, o poder mental aliado a um trabalho metódico é um componente fundamental. Com cinco anos no comando do Verdão, Abel se destaca em um cenário onde a rotatividade de técnicos é a norma. Ele já deixou claro que pretende permanecer a longo prazo, valorizando sua palavra acima de qualquer contrato formal. Essa confiança mútua se reflete nas conquistas, com um impressionante histórico de dez títulos, incluindo duas Libertadores, dois Brasileiros e uma Copa do Brasil. Uma nova Libertadores neste sábado poderia elevar ainda mais sua marca de sucesso.
Além de administrar talentos, Abel Ferreira se destaca por sua capacidade de revitalizar jogadores em baixa, como comprovado com Flaco López e Vitor Roque, que se tornaram uma dupla poderosa no ataque. A valorização das categorias de base também é central em sua filosofia, resultando em vendas notáveis de jovens jogadores como Endrick para o Real Madrid e Estêvão para o Chelsea. A continuidade do trabalho de Abel sinaliza a confiança da diretoria em sua capacidade de manter o Palmeiras entre os melhores.
Por outro lado, o Flamengo apresenta uma base sólida com três figuras centrais: Arrascaeta, Bruno Henrique e Filipe Luís. Esses três jogadores, que se tornaram ídolos da torcida, são pilares de uma era vitoriosa que já coleciona muitos troféus. Desde suas chegadas em 2019, Arrascaeta e Bruno Henrique, agora capitães, moldaram o clube; eles somam 15 títulos no total. Arrascaeta vive sua melhor temporada, destacando-se como o principal jogador da equipe, com impressionantes números que o tornam uma referência. Bruno Henrique, após um período de recuperação de lesão, tem mostrado seu valor com desempenhos decisivos.
Filipe Luís, que se aposentou como jogador em 2023 e assumiu o cargo de técnico, também teve um impacto significativo, conquistando títulos e preparando o time para os desafios futuros. Sua transição de atleta para treinador na base do Flamengo destaca a continuidade e a evolução do clube, que se apresenta forte e preparado para a decisão contra o Palmeiras.
Essa final da Libertadores, portanto, não é apenas um embate esportivo, mas a culminação de histórias entrelaçadas que definem os dois clubes mais vitoriosos do Brasil nos últimos anos. O que se coloca em jogo neste confronto em Lima é mais do que um troféu; é o simbolismo de projetos que buscam se consolidar e elevar o futebol nacional a novos patamares.




Comentários do Facebook -