Está chegando o grande momento para Palmeiras e Flamengo. Para a parte mais supersticiosa da torcida, uma boa atuação dentro de campo não é suficiente para garantir um título; é preciso atentar-se aos ‘indícios’ que o universo costuma apresentar. Nesse contexto, a torcida do Flamengo vem apegando-se a tudo o que pode para aumentar o otimismo em relação ao Palmeiras na final da Libertadores.
Um dos aspectos que mais geram divisão entre os torcedores é o receio de perder novamente para o rival palestrino, que em 2021 venceu o Flamengo por 2 a 1 e conquistou o tricampeonato da América. Apesar desse histórico, existem várias razões pelas quais a Nação rubro-negra deve estar confiante para o duelo deste sábado, com a possibilidade de se tornar o primeiro clube brasileiro tetracampeão continental.
O primeiro grande motivo para o otimismo da torcida flamenguista é a comparação dos elencos. Em Montevidéu, o Flamengo contava com um grande time, mas estava em uma fase ruim no Campeonato Brasileiro e lidava com diversos problemas físicos. Em contraste, a equipe treinada por Filipe Luís chega em excelente forma para a decisão em Lima, com uma mão e meia no título do Brasileirão e um plantel mais forte e mais completo do que em 2021.
Outro fator que agrega um sabor especial à final é o local da disputa. O Flamengo retorna ao Estádio Monumental, em Lima, no Peru, onde viveu um dos momentos mais marcantes de sua história: a conquista da Libertadores em 2019. Aquela vitória sobre o River Plate não apenas rendeu o título, mas também simbolizou o início da fase mais vitoriosa da atual geração do time rubro-negro.
Ademais, a cor rubro-negra também traz um indicativo positivo. A Conmebol anunciou as combinações de uniformes para a final da Libertadores, e, ao contrário de ocasiões anteriores, Flamengo e Palmeiras entrarão em campo com suas vestimentas tradicionais. Embora pareça um detalhe, essa escolha carrega um simbolismo forte. Nas quatro decisões em que o Flamengo esteve presente, ele só levantou a taça quando utilizou seu uniforme rubro-negro. Foi assim em 2022, em 2019 e também na final de 1981, contra o Cobreloa. Na única vez em que vestiu branco na partida decisiva — contra o Palmeiras em 2021 — o time carioca acabou ficando com o vice.




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