Nos últimos anos, o Flamengo tem se destacado nas competições de futebol, especialmente na Libertadores, onde sua trajetória se transformou em uma verdadeira história de superação. O clube, que já passou por momentos difíceis e elencos que não conseguiram corresponder às expectativas, agora é visto como uma potência no futebol sul-americano. Após o sucesso inicial em 1981, quando conquistou seu primeiro título na competição, a equipe enfrentou um longo período de desafios até conseguir reverter sua situação a partir de 2019.
Entre 1982 e 2018, o Flamengo participou de apenas 13 das 37 edições da Libertadores, tendo alcançado a fase semifinal em duas ocasiões na década de 80. Durante esse período, o clube viu muitos momentos de frustração, como as eliminações para o América-MEX e os desastres nas fases de grupos. Esses episódios se tornaram alvo de provocações por parte da torcida rival, consolidando uma imagem de um time que não conseguia aproveitar seu potencial.
A reestruturação financeira iniciada em 2013 foi um ponto crucial para a mudança de paradigmas. O Flamengo começou a pagar suas dívidas e a se organizar, o que possibilitou a contratação de jogadores de alto nível. Filipe Luís, um dos jogadores do clube, destaca que a transformação não se deu apenas em campo, mas também na administração, permitindo ao Flamengo almejar títulos com uma estrutura sólida.
Desde 2019, o Flamengo alcançou quatro finais e conquistou três títulos, consolidando-se como o primeiro tetracampeão da Libertadores. Essa evolução fez com que o clube ganhasse respeito e medo dos adversários na América do Sul, sendo comparado ao mítico Boca Juniors, que dominou a competição no início dos anos 2000.
Atualmente, em números de títulos, o Flamengo só perde para o Peñarol, com cinco conquistas, e para o Boca Juniors, que tem seis, enquanto o Independiente se destaca como o maior campeão com sete troféus. O Flamengo, que esteve afastado da Libertadores por uma década, agora se vê numa situação onde é impensável imaginar a competição sem sua presença, e em 2026 celebrará uma década consecutiva de participação.




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