O Campeonato Brasileiro deste ano foi um verdadeiro desafio, compuesto por 38 rodadas intensas. Nesse ambiente competitivo, o atacante Pedro, do Flamengo, se destacou ao participar de 21 partidas, o que corresponde a pouco mais de um turno da competição. Com um desempenho notável, ele conquistou sua primeira Bola de Prata ao marcar 12 gols, tornando-se o vice-artilheiro da equipe, apenas atrás de Arrascaeta, que fez 18 gols, durante um ano repleto de altos e baixos.
No entanto, a trajetória de Pedro não foi isenta de obstáculos. Em julho, ele foi afastado pelo técnico Filipe Luís, que descreveu o comportamento do atleta como "lamentável" e alegou que os dados de GPS tinham mostrado que ele foi o último em várias valências físicas durante os treinamentos. O treinador enfatizou que o jogador "tinha de querer" mais e expressou sua disposição em reintegrá-lo ao time assim que demonstrasse determinação e comprometimento nos treinos.
Após dois jogos fora de campo, Pedro retornou e rapidamente provou que merecia uma posição na seleção do Bola de Prata. Em sua volta, entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo e, em apenas 15 minutos, marcou o gol decisivo que garantiu a vitória do Flamengo por 1 a 0 num clássico contra o Fluminense. "Acredito que todo jogador tem um momento difícil na carreira. Fico feliz por esse gol, agradeço muito. Coloquei a cabeça no lugar e espero que continue sendo assim", comentou Pedro, refletindo sobre sua experiência.
O Flamengo continuou a brilhar neste campeonato, conquistando títulos significativos, como a CONMEBOL Libertadores e mais um troféu no Brasileirão. Após seu retorno, Pedro não apenas se redimiu, mas também balançou as redes em outras sete ocasiões na competição, incluindo um hat-trick contra o Vitória e outro gol contra o Palmeiras, um rival direto no campeonato.
Infelizmente, uma lesão no final de outubro, resultando em uma fratura no antebraço, o colocou novamente como desfalque. Mesmo assim, Pedro se destacou como o primeiro atacante do Flamengo a receber a Bola de Prata desde Bruno Henrique e Gabigol em 2019, reafirmando sua importância e talento no clube.




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