Artur Jorge, ex-técnico do Botafogo e atualmente à frente do Al-Rayyan, elogiou o trabalho de Filipe Luís, treinador do Flamengo, que conquistou a Libertadores. O Flamengo está agora no Catar, se preparando para a Copa Intercontinental, onde será a segunda equipe brasileira a participar do torneio em seu novo formato, exigindo três vitórias para levantar o troféu. No ano anterior, o Botafogo teve uma estreia infeliz, caindo na primeira fase diante do Pachuca, algo que Artur Jorge relembrou em sua recente entrevista ao ge, onde refletiu sobre diferenças significativas na preparação das duas equipes para a competição.
O treinador destacou que, ao contrário do Botafogo em 2024 que chegou ao torneio “no limite”, o Flamengo teve a vantagem de conquistar o título do Brasileirão na penúltima rodada, permitindo que seus jogadores tivessem um período de descanso antes da viagem ao Catar. Artur mencionou que essa diferença contextual é crucial: “Eu diria que em qualquer competição o contexto faz diferença”, enfatizou. Ele lembrou da pressão e da exaustão que afetaram os jogadores do Botafogo após uma sequência cansativa de quatro jogos decisivos.
Artur também discutiu a importância do descanso e da preparação para alcançar um desempenho competitivo ideal. “A nossa realidade era contexto e quando chegamos, não conseguimos apresentar a nossa melhor versão competitiva”, disse, aludindo às condições difíceis que a equipe enfrentou na viagem anterior. As críticas à viagem e ao conforto da aeronave foram minimizadas por Artur, que argumentou que a preparação e o estado físico dos atletas eram mais determinantes.
Filipe Luís, que assumiu a equipe de forma bem-sucedida, gerou admiração em Artur, que ressaltou o valor do trabalho de um treinador que, em pouco tempo, construiu uma identidade forte em sua equipe. “Sinto-me confortável para dizer que o Filipe Luís é um treinador que eu aprecio”, afirmou, destacando sua competência e as conquistas na temporada.
As semelhanças entre as campanhas de Botafogo e Flamengo no Brasileirão, ambas com 79 pontos e números similares de vitórias e empates, não passaram despercebidas. Artur disse que a supremacia do futebol brasileiro na Libertadores deve continuar, destacando que enquanto o Brasil possui um forte desempenho na competição continental, a Copa Sul-Americana apresenta uma realidade diferente.
O técnico estava convencido de que, com a mentalidade correta, as equipes brasileiras são capazes de dominar as competições que disputam. Ele concluiu falando sobre a dificuldade do Brasileirão e a importância de uma abordagem competitiva para o sucesso: “A Libertadores é uma competição extraordinária, e o Brasileirão é extremamente exigente. Não há jogos fáceis e o contexto supera qualquer interpretação de sorte ou acaso”, finalizou.




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