Durante a disputa do Mundial em Doha, no Catar, a partida entre Flamengo e Cruz Azul, do México, se destacou por uma peculiaridade: a bola utilizada parecia correr em alta velocidade pelo campo do Estádio Ahmad bin Ali. A insatisfação com a qualidade da bola foi expressa pelo técnico do Flamengo, Filipe Luís, que notou que os jogadores ainda estavam se adaptando não apenas à nova bola, mas também ao gramado rápido do estádio.
Filipe Luís enfatizou que as condições do gramado eram diferentes das que os jogadores estavam acostumados: "Cada jogo é um jogo. Estou sentindo que os jogadores estão em adaptação ao gramado, que é muito rápido, e à bola principalmente, que é muito lisa e escapa muito, acelera muito", declarou. Ele também observou que os erros simples de passe e domínio que os jogadores apresentaram eram atípicos, resultado da falta de familiaridade com o equipamento.
Além da velocidade da bola, o treinador comparou o gramado do Estádio Ahmad bin Ali ao de outros campos brasileiros e destacou a necessidade de um trabalho específico para que os jogadores se ajustem a essas condições. Filipe Luís comentou que "a bola da Libertadores também é diferente da do Brasileiro", e que a adaptação ao novo estilo de jogo seria crucial para o desempenho da equipe no próximo confronto contra o Pyramids, do Egito.
No jogo, o Flamengoe começou de forma vibrante, mas, após abrir o placar com um gol de Arrascaeta, sofreu a pressão do Cruz Azul, que empatou antes do intervalo. Na segunda metade da partida, o rubro-negro melhorou sua postura, criando mais oportunidades, incluindo um gol que foi validado pelo árbitro através de tecnologia apropriada. Apesar das chances, a equipe não conseguiu ampliar o placar, mas os treinos futuros focarão na adaptação à bola para melhorar o desempenho nas próximas partidas.




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