O Flamengo já considera a possibilidade de não contar com o volante Allan na próxima temporada. O jogador, que tem 28 anos, vem atraindo a atenção de vários clubes do futebol brasileiro, e a diretoria rubro-negra está na expectativa de receber uma proposta oficial para analisar uma possível negociação ainda nesta janela de transferências.

Recentemente, clubes como São Paulo, Santos, Corinthians e Grêmio entraram em contato para entender a situação contratual de Allan. Tais consultas foram feitas diretamente ao Flamengo, que deixou claro estar aberto a ouvir ofertas pelo atleta. Apesar de Allan ter contrato até o fim de 2027, internamente, sua importância no planejamento para 2026 já é questionada. A diretoria avalia que, caso o jogador deixe o clube, isso poderá ajudar a reorganizar a folha salarial e promover uma reformulação do elenco.

Desde sua chegada ao Flamengo, Allan teve altos e baixos, alternando entre boas performances e períodos de pouca sequência em campo. Com a concorrência no meio-campo e as mudanças no perfil buscado pela comissão técnica, o volante acabou perdendo espaço ao longo da temporada. A diretoria acredita que o jogador ainda possua mercado no futebol nacional, especialmente devido à sua experiência e intensidade defensiva. Portanto, o plano é esperar uma proposta que seja considerada justa antes de tomar qualquer decisão sobre sua saída.

O Flamengo não descarta a possibilidade de negociar Allan de forma definitiva ou explorar modelos alternativos, como trocas de jogadores, desde que o negócio seja vantajoso tanto do ponto de vista esportivo quanto financeiro. São Paulo e Grêmio estão entre os clubes interessados, buscando reforçar o meio-campo com atletas mais experientes. Por outro lado, Corinthians e Santos estão analisando o custo-benefício da transferência, levando em conta o salário e o tempo de contrato do jogador.

Atualmente, o Flamengo não está apressado para tomar uma decisão. A diretoria prefere aguardar a chegada de uma proposta concreta antes de definir os próximos passos, evitando decisões precipitadas em um mercado que ainda está no início de suas movimentações.

A tendência é que as movimentações no mercado se intensifiquem após o término das competições nacionais, momento em que os clubes tendem a agir de forma mais agressiva nas negociações.