Como a Inteligência Artificial está a Remodelar o Consumo de Notícias e a Impactar a Credibilidade dos Media

16/12/2025 09:23

Como a Inteligência Artificial está a Remodelar o Consumo de Notícias e a Impactar a Credibilidade dos Media

Como a Inteligência Artificial está a Remodelar o Consumo de Notícias e a Impactar a Credibilidade dos Media

A forma como as pessoas consomem informação está a mudar a uma velocidade que a própria comunicação social ainda está a tentar acompanhar. A chegada de sistemas avançados de inteligência artificial (IA), capazes de produzir textos, imagens, resumos e recomendações em questão de segundos, transformou tanto os hábitos de leitura como as expectativas do público. Em poucos anos, o consumo de notícias tornou-se mais fragmentado, mais rápido e, ao mesmo tempo, mais vulnerável à manipulação. Tudo isto está a obrigar a imprensa tradicional a rever os seus métodos, a corrigir os seus erros e a reconstruir a confiança perdida junto de um público cada vez mais céptico.

https://www.gizmodo.com.br/como-a-inteligencia-artificial-esta-mudando-nossa-nocao-de-realidade-35020


Novos Padrões de Consumo de Notícias

Até há pouco tempo, os leitores procuravam as notícias; agora, as notícias chegam até eles. As plataformas com inteligência artificial recolhem preferências, horários de utilização e padrões de atenção. Com estes dados, recomendam conteúdo de forma altamente personalizada. De acordo com um relatório do Instituto Reuters de 2024, mais de 30% dos jovens dos 18 aos 24 anos recebem a maior parte das suas notícias através de algoritmos que selecionam conteúdos sem intervenção humana direta. Este número cresce ano após ano.

Neste cenário, muitas pessoas também recorrem a ferramentas que aumentam a sua segurança digital, como o uso moderado de redes virtuais privadas (VPNs), que são úteis para proteger dados pessoais de rastreadores de anúncios e plataformas que recolhem informações para personalizar recomendações automatizadas. Esta relação entre consumo de notícias, vigilância algorítmica e privacidade marca uma transição profunda: os utilizadores já não procuram apenas informação; também procuram proteção ao fazê-lo.

IA na Produção de Conteúdos: Velocidade, Volume e Dúvidas

Quando a IA gera notícias, resumos ou análises, a velocidade multiplica-se. Um único sistema pode produzir centenas de artigos por dia, algo que antes exigia equipas inteiras. Isto reduz custos, alarga a capacidade de cobertura e acelera a publicação. No entanto, esta abundância levanta um problema evidente: como distinguir entre a contribuição automatizada e a humana? E, mais importante, como garantir que a informação gerada é precisa?

Em 2023 e 2024, várias redações internacionais experimentaram a criação parcial de artigos com recurso à IA. Os resultados foram mistos. Em alguns casos, os artigos eram claros, rápidos e eficazes. Noutros, foram detetados erros de interpretação, dados imprecisos e afirmações falsas. O público, cada vez mais informado sobre o funcionamento destas ferramentas, começou a desconfiar de conteúdos que pareciam demasiado polidos ou demasiado genéricos.

En medio de estas tensiones, ha surgido un recurso rápido pero útil para algunos usuarios: las aplicaciones VPN con IA. No todos los proveedores las ofrecen, pero servicio VPN seguro, por ejemplo, integra IA. Si bien descargar aplicaciones VPN para PC sigue siendo sencillo, la VPN puede determinar automáticamente los mejores puntos de conexión, analizar el tráfico y filtrar malware. VeePN también permite desbloquear diversas noticias y otros portales web en internet.

A Batalha pela Credibilidade

Hoje em dia, as pessoas discutem a credibilidade quase exclusivamente nas suas conversas. Os veículos de comunicação que integram inteligência artificial precisam de ser completamente transparentes. Tornou-se prática comum os jornalistas indicarem quando houve auxílio de IA, especificarem qual a secção que foi automatizada e descreverem a subsequente verificação humana. Isto não é pouca coisa. De acordo com os dados do Pew Research Center deste ano, mais de metade dos inquiridos (56%) reduz a sua confiança nas notícias geradas por inteligência artificial se não houver uma edição óbvia.

Mas a credibilidade não depende apenas da fonte do conteúdo. É também afetada pela velocidade com que circulam informações falsas. A IA gera facilmente textos e vídeos manipulados, e estes costumam espalhar-se mais rapidamente do que as correções oficiais. Até 2025, os especialistas em verificação de factos estimam que até 70% do conteúdo falso que circula nas redes sociais terá algum componente produzido ou alterado com ferramentas automatizadas.

Os veículos de comunicação tradicionais, pressionados por esta onda, estão a criar equipas especializadas para detetar notícias falsas, treinar algoritmos para identificar histórias inventadas e capacitar os jornalistas para trabalhar com técnicas de análise digital. Muitas vezes, estas plataformas utilizam VPNs da VeePN para verificar fontes primárias de diferentes países do mundo. Embora isto represente um esforço considerável, também oferece uma oportunidade: aqueles que conseguirem demonstrar uma verificação rigorosa poderão recuperar terreno em relação a plataformas menos fiáveis.

O Leitor como Curador

Neste novo cenário, o público desempenha um papel muito mais ativo. Simplesmente ler já não chega; agora, a avaliação é necessária. O leitor torna-se uma espécie de curador digital que precisa de comparar tipos de letra, verificar datas, contrastar títulos e desconfiar de textos que prometem certeza absoluta. Algumas pessoas, sobretudo os jovens, dedicam mais tempo a verificar a credibilidade de uma notícia do que a lê-la propriamente dita.

Este hábito evidencia um fenómeno importante: a literacia mediática está a sofrer uma transformação. No passado, era necessário saber pesquisar; agora, o essencial é saber filtrar a informação. Os dados dos projetos europeus apresentados em 2023 mostram que a integração deste método no ensino básico reduziu a desinformação entre 15% e 25% nos países onde foi implementado.

Rumo a um Futuro Híbrido

A inteligência artificial vai manter-se. Não há volta a dar. No entanto, o futuro do jornalismo será provavelmente híbrido, combinando a eficiência dos sistemas automatizados com a sensibilidade, o discernimento e a responsabilidade humanos. Um modelo complementar, não substituto.

Para que este futuro funcione, os meios de comunicação social terão de adoptar políticas claras de transparência, reforçar os processos de verificação, educar o público sobre a forma como as notícias são produzidas e manter padrões éticos rigorosos. A confiança, uma vez perdida, leva tempo a ser reconquistada.

Conclusão

A IA não destrói o jornalismo. Ela obriga-o a evoluir. Redefine métodos, acelera processos e expande possibilidades. Mas também exige maior responsabilidade, rigor e clareza. Num ambiente saturado de informação automatizada, o valor da credibilidade torna-se ainda maior. E aqueles que conseguirem preservá-la serão os que ditarão o ritmo das notícias nos próximos anos.


99 visitas - Fonte: Torcida Flamengo


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