Nesta quarta-feira, o Flamengo se prepara para um dos momentos mais esperados do futebol brasileiro: a final da Copa Intercontinental da FIFA, onde enfrenta o Paris Saint-Germain (PSG). Para os torcedores rubro-negros, este pode ser o desfecho de um ano extraordinário, conquistando títulos importantes, como o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e, agora, a oportunidade de ser campeão mundial.
O desafio, no entanto, não é pequeno. O PSG, mesmo com a ausência de jogadores fundamentais como Marquinhos e Démbelé, além da confirmação de Hakimi fora do jogo, conta com um elenco repleto de talentos e um treinador que busca fervorosamente a vitória. Portanto, a ideia de que o PSG possa entrar em campo desinteressado é um erro, e o Flamengo precisa estar preparado para enfrentar um adversário motivado.
Dentre as estratégias para conquistar a tão sonhada vitória, uma ideia é levar o jogo para as penalidades. Fortalecer o meio de campo com jogadores mais combativos e buscar o gol com cautela pode ser uma tática viável. Essa abordagem já havia sido utilizada com sucesso por outra equipe brasileira, o Botafogo, em um confronto anterior contra o mesmo PSG no Mundial de Clubes.
Ainda assim, essa estratégia não reflete completamente o estilo de jogo do Flamengo, que geralmente se destaca por sua proposta ofensiva. No entanto, ter cobranças de pênaltis como uma possibilidade, considerando a habilidade de jogadores como Jorginho, Danilo e Arrascaeta, além da segurança de um goleiro experiente, pode ser uma maneira sensata de buscar o título mundial. A ironia de ser campeão do mundo com a ajuda de um argentino, como Rossi, não deixaria de ser uma reviravolta interessante.
A vulnerabilidade do lado direito do PSG, exacerbada pelas ausências mencionadas, dá ao Flamengo a oportunidade de atacar por esse setor. O uso de jogadores habilidosos como Samuel Lino ou Cebolinha no lado esquerdo pode forçar erros na defesa adversária. Além disso, a pressão alta aplicada pelo PSG tem apresentado falhas, o que pode favorecer a construção de jogadas pelo Flamengo, permitindo que Jorginho conecte ataques profundos com atacantes como Pedro, Plata ou Bruno Henrique.
O segredo para o Flamengo conquistar o título mundial está em manter sua identidade, confiando na individualidade de seus talentos. A equipe já demonstrou estar à altura de grandes decisões, e Filipe Luís tem se mostrado afinado com as nuances dos jogos. Este final de ano pode se transformar em um verdadeiro conto de fadas para a Nação Rubro-Negra.




Comentários do Facebook -