Finalmente, será este o ano da redenção sul-americana? Em busca de seu segundo título mundial, o Flamengo enfrenta o poderoso Paris Saint-Germain na final da Copa Intercontinental, marcada para esta quarta-feira, dia 17, no Catar. A expectativa é alta, mas a realidade do futebol europeu, que se mostra avassaladora, traz à tona uma discussão sobre as chances do clube mais popular do Brasil na disputa. A seguir, destacamos três motivos que podem apoiar ou refutar a crença na vitória do Flamengo nesta importante partida, a ser realizada no estádio Ahmed bin Ali, em Al-Rayyan, a partir das 14h (horário de Brasília).
O primeiro motivo para acreditar no Flamengo é o seu poder e ambição como o rei da América do Sul. O clube carioca busca romper com o domínio europeu, que se estabeleceu nos últimos 12 anos. Desde a vitória do Corinthians em 2012, nenhum time sul-americano conseguiu erguer o troféu Intercontinental. O técnico Filipe Luís e seu elenco repleto de estrelas estão determinados a desafiar essa hegemonia e acreditam que o nível alcançado ao conquistar a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro pode ser suficiente para superar o campeão europeu, que estreia na competição após conquistar a Liga dos Campeões pela primeira vez. Filipe Luís afirmou: "Não tenho dúvidas de que teremos armas para neutralizar o ataque do PSG."
O segundo ponto a favor do Flamengo é a experiência em enfrentar gigantes do futebol mundial. O talento do meia uruguaio Giorgian de Arrascaeta, junto com jogadores experientes como o goleiro argentino Rossi e o zagueiro Danilo, traz confiança à equipe. O Flamengo já teve a oportunidade de jogar em uma Copa do Mundo de Clubes com 32 equipes, onde obteve uma vitória contundente sobre o Chelsea na fase de grupos. Apesar de ter sido eliminado nas oitavas de final pela equipe bávara, o Flamengo mostrou que pode competir em alto nível, como mencionado por Rossi: "Dentro do campo somos 11 contra 11. Já temos a experiência do Mundial, de enfrentar grandes equipes e jogamos de igual para igual."
Por outro lado, o terceiro argumento a favor do PSG é que, apesar de suas dificuldades recentes, seu elenco é extremamente talentoso e caro. Avaliado em US$ 202 milhões, o time rubro-negro é comparativamente mais acessível em custo em relação ao PSG, que possui um elenco sete vezes mais caro. O Flamengo conta com reforços, mas o PSG, mesmo sem o lateral-direito marroquino Achraf Hakimi, lesionado, ainda possui jogadores como Ousmane Dembélé e Marquinhos, que podem fazer a diferença. O técnico do PSG, Luis Enrique, reconhece a força do Flamengo, mas considera seu time preparado para enfrentar qualquer adversário. Com uma carga de jogos bem menor que a do Flamengo nesta temporada, os parisienses chegam ao Catar com mais energia, o que pode ser um fator decisivo na partida.




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