A final da Copa Intercontinental entre Flamengo e PSG, realizada nesta quarta-feira no Catar, quase teve seu desenrolar alterado por uma falha coletiva da equipe rubro-negra. Logo nos minutos iniciais, uma sequência de erros na defesa resultou em um gol para o PSG, que foi anulado após revisão do VAR.
A jogada teve início com Arrascaeta tentando afastar a pressão, mas sua tentativa resultou em um chute desajeitado em direção à linha de fundo. O goleiro Rossi, em uma corrida para evitar o escanteio, acabou falhando em interceptar a bola, que foi parar nos pés de Fabián Ruiz. Aproveitando a oportunidade, o meia do PSG finalizou a gol, mas o árbitro Ismail Elfath foi chamado a verificar o lance no VAR. Após a análise, foi decidido que a bola havia saído completamente antes do gol, resultando em sua anulação e aliviando o Flamengo.
A situação revelou o nervosismo da equipe, que começou a partida sob forte pressão. A falha na comunicação entre Arrascaeta e Rossi gerou surpresas em uma final de tamanha importância. O goleiro não escondeu a frustração após o incidente, mas recebeu rapidamente o apoio de seus companheiros, que tentaram reorganizar a equipe após o susto inicial.
Do lado do PSG, a frustração era evidente. Fabián Ruiz começou a comemorar brevemente antes de saber da anulação, e os atletas franceses cercaram a arbitragem em busca de explicações. Após a revisão do VAR, o jogo foi reiniciado com um escanteio a favor do Flamengo.
A partida ocorreu no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, a aproximadamente 20 quilômetros de Doha. O Flamengo alcançou a final após superar adversários como Cruz Azul e Pyramids, enquanto o PSG foi direto à decisão por ser o campeão europeu. O lance polêmico contribuiu para aumentar ainda mais a tensão do jogo, que, neste nível, é decidido em detalhes, e o VAR teve um papel crucial ao evitar que um erro isolado mudasse o panorama da disputa.




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