Faltou pouco para o topo do mundo. No Estádio Ahmad Bin Ali, o Flamengo protagonizou uma das finais mais heróicas de sua história recente. Contra o bilionário Paris Saint-Germain, o Rubro-Negro não apenas competiu; ele peitou, sofreu e buscou o empate com a alma, caindo apenas na crueldade da disputa por pênaltis.
O jogo começou com um roteiro difícil. Após uma falha de comunicação que resultou no gol de Kvaratskhelia, muitos esperavam que o time europeu dominasse as ações. Mas o "ser Flamengo" falou mais alto. Sob o comando de Filipe Luís, a equipe se reorganizou, subiu as linhas e mostrou que o abismo financeiro não dita o resultado dentro das quatro linhas.
A Raça que Buscou o Empate
No segundo tempo, a entrega foi recompensada. Após Arrascaeta ser derrubado por Marquinhos, Jorginho assumiu a responsabilidade e, com a frieza de quem carrega a esperança de milhões, empatou a partida. O Flamengo chegou a dominar trechos da prorrogação, flertando com a virada em lances de Plata e Bruno Henrique que tiraram o fôlego do Catar.
"Não saímos com a taça, mas saímos com a alma lavada. Mostramos que o Flamengo joga de igual para igual com qualquer time do planeta," desabafou o capitão Gerson ao final do confronto.
O Amargo do Quase
A loteria dos pênaltis foi implacável. Saul, Luiz Araújo, Pedro e Léo Pereira não conseguiram superar Safonov, e o título inédito ficou com os franceses. No entanto, o sentimento que fica para a Nação não é de terra arrasada.
O Flamengo encerra sua participação no Intercontinental com a certeza de que resgatou o orgulho de enfrentar a elite da Europa sem medo. O bi mundial não veio por um detalhe, mas a vontade e a coragem demonstradas no Catar provam que este elenco ainda tem muitas glórias por vir em 2026.
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