O Flamengo lutou bravamente em Doha, mas a perda da Copa Intercontinental para o Paris Saint-Germain passou diretamente por erros individuais e táticos. Em uma decisão de nível mundial, a margem de erro é mínima, e o goleiro Rossi acabou protagonizando momentos de insegurança que abalaram a estrutura rubro-negra logo cedo.
A primeira falha ocorreu aos oito minutos, em um chute nos pés de Fabián Ruiz. O VAR salvou o goleiro argentino ao anular o gol, mas o susto foi o prenúncio do que viria aos 37 minutos: um toque desajeitado de Rossi deu o gol de bandeja para Kvaratskhelia, colocando os franceses em vantagem.
Cartões e Pontaria
Além da instabilidade sob as traves, o Flamengo lidou com um meio-campo "pendurado". Os amarelos precoces de Jorginho e Pulgar travaram a agressividade da marcação. Para evitar expulsões, Filipe Luís precisou mexer na equipe, o que acabou retirando de campo batedores experientes para a disputa final.
O volume ofensivo também deixou a desejar. Das 11 finalizações do Flamengo, apenas duas atingiram o alvo. Pedro, Plata e Bruno Henrique tiveram a bola do jogo nos minutos finais, mas a falta de "lucidez" — termo citado por Jorginho após a partida — impediu o gol do título no tempo normal.
Nos pênaltis, o desfecho foi dramático: quatro erros em cinco cobranças. Apenas De la Cruz balançou as redes, enquanto nomes como Pedro e Saúl pararam em Safonov, selando o segundo vice-campeonato mundial do clube em seis anos.
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