O Flamengo avançou significativamente em seus planos para a construção de um novo estádio, com os primeiros trabalhos já iniciados no terreno designado para essa finalidade. Recentemente, o Conselho Curador do FGTS aprovou um Termo de Conciliação que trata do reequilíbrio econômico-financeiro relacionado à desapropriação do local onde será erguido o novo espaço esportivo. Essa decisão, tomada na última quinta-feira, permitirá ao clube seguir com as fases burocráticas e técnicas fundamentais para o início das obras.
Ainda que o acordo tenha sido estabelecido no ano anterior, ajustes técnicos afetaram o documento em setembro, resultando em uma obrigação adicional para o Flamengo. O clube terá que desembolsar R$ 23,6 milhões, que serão pagos em cinco parcelas anuais com correção monetária. Este valor se soma aos R$ 138,1 milhões já pagos à vista durante o leilão do terreno, em julho de 2024, elevando a quantia total relacionada à aquisição do espaço.
Com o parecer positivo do FGTS, o Flamengo agora se prepara para enfrentar os desafios que antecedem o início das obras, que devem ocorrer a partir de 2034, segundo expectativa do presidente Bap. Contudo, devido a fatores externos, há a possibilidade de que a entrega do estádio seja adiada para 2036. A previsão inicial, sob a gestão de Rodolfo Landim, era de que a nova arena estivesse pronta em 2029.
Esse adiamento é justificado pela diretoria atual, que alega que os custos do projeto foram subestimados anteriormente. A Fundação Getulio Vargas (FGV) revisou as projeções, estimando o custo do novo estádio em R$ 2,66 bilhões, levando em conta a inflação e outras variáveis. Contudo, a atual gestão acredita que é possível reduzir essa estimativa, passando de R$ 3,1 bilhões para R$ 2,2 bilhões, considerando alterações que poderão baratear a obra. Para referência, a estimativa do custo apresentada no ano passado era de R$ 1,9 bilhão.
Nos próximos dias e meses, a prioridade do Flamengo será coordenar o remanejamento da Naturgy junto à Prefeitura, além de realizar a demolição e limpeza do terreno sob sua responsabilidade. Também estarão em foco a aprovação legislativa das CPACs e a assinatura do Termo Definitivo com a Advocacia Geral da União, a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura. Assim, o clube se prepara para dar inicio a um projeto ambicioso que promete transformar a paisagem esportiva da cidade.




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