No início de setembro, durante a Data FIFA, o Flamengo esteve perto de assegurar a renovação do contrato de Filipe Luís por mais duas temporadas, estendendo-se até dezembro de 2027. Em uma reunião realizada em Lisboa, o diretor de futebol do clube carioca, José Boto, e o empresário Jorge Mendes discutiram os detalhes do acordo, incluindo salário e multa rescisória. Após o encontro, Boto retornou ao Brasil e entregou a proposta ao presidente do Flamengo, Bap, que decidiu atrasar a negociação.
Apesar de considerar satisfatória a atuação de Filipe Luís, Bap não estava totalmente convencido em relação à renovação, especialmente devido aos altos valores propostos por Mendes. Além disso, havia o temor de uma repercussão negativa sobre o acerto, uma vez que o Flamengo competia estreitamente pela liderança do Brasileirão ao lado do Palmeiras, e a participação na final da CONMEBOL Libertadores ainda era incerta.
Esse atraso nas negociações gerou descontentamento, especialmente por parte do treinador e de Jorge Mendes, que percebeu um desvio na valorização do seu cliente. Mendes notou uma "jogada estratégica" por parte do Flamengo, o que o levou a reconsiderar a proposta inicial. Com o sucesso nas competições que ocorreram no final da temporada, como a conquista de dois títulos e uma boa apresentação na Copa Intercontinental, Mendes decidiu aumentar o pedido salarial de Filipe Luís. Atualmente, a solicitação é de um salário mensal em torno de R$ 5 milhões, valor similar ao do técnico do Palmeiras, Abel Ferreira.
Atualmente, ainda não há um acordo total entre o Flamengo e Filipe Luís para a renovação do contrato. Ambas as partes desejam que a situação se resolva, mas notam divergências significativas, além do desgaste nas conversas.




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