Apadrinhado por Zico, Rafinha não tem apenas o CFZ como origem. Apesar de o ex-clube do Galinho ter sido o trampolim para o Flamengo, o camisa 11 tem raízes na União Desportiva Guaraense, de Brasília. Agora, depois do sucesso meteórico da promessa, o clube reitera os direitos que tem, já projetando uma possível transferência do atacante no futuro.

– Um agente Fifa nos procurou, dizendo que, caso o Rafinha fosse negociado para a Europa, teríamos direito a uma quantia – disse ao L! Carlos Roberto Barros Morales, presidente do clube brasiliense.

Amparada pela regra da Fifa, a Desportiva Guaraense tem razão na reivindicação feita. Caso o jovem rubro-negro seja negociado, o clube poderá receber até 1% do valor de uma provável venda.

Isso porque o clube é associado à Federação Brasiliense de Futebol e Rafinha foi federado pelo clube em 2006. Por lá, ficou dos seis aos 16 anos, quando foi negociado com o CFZ do Rio de Janeiro.

De acordo com o regulamento da Fifa, o mecanismo de solidariedade compreende o período de 12 a 23 anos, com variação dos percentuais de acordo com o tempo.

O presidente da Guaraense pede apenas o reconhecimento do trabalho feito por ele e pelo pai, Carlos Barbosa Morales, que era o presidente, mas morreu há quatro meses.

– Sabemos que o CFZ do Rio foi importante, mas também procuramos um reconhecimento pelo o que fizemos. Fizemos um trabalho de base muito legal com ele. Demos toda a estrutura e o sucesso, agora, não é novidade. Sabíamos do potencial – explicou Morales.